Arquivos mensais: setembro 2007

Nem sempre morei à beira mar. Houve um tempo em que a praia ficava longe, bem longe. E só era visitada, quando era, uma vez por ano. Menino do interior, o sonho de ouvir a onda quebrar era isso mesmo, um sonho. Depois, muito mais tarde, ele se realizou. Mas, agora, o que importa é o mar e o que ele nos oferece. E uma das coisas são belas histórias, quase sempre contadas por quem não estava próximo dele. É este o caso de alguém que, depois, se tornou muito próxima. Um dia, passando à beira praia no início do

Não sei como é com as mulheres, mas os homens gostam de se gabarem quando se trata de sexo, talvez pelo exacerbado machismo latino-americano. Neste departamento, eles não só são ótimos, mas também campeãs e gostam de espalhar essa “verdade” por onde andam. Então, sexo torna-se uma conversa comum, com cada participante falando dos seus feitos, contando vantagem e, no final, mentindo mesmo. Esse exibicionismo, que transforma a virilidade em moeda de troca nas conversas, acaba levando os homens a posições insustentáveis. E, depois de passar por elas, não há como não ficar com cara de idiota. Por que tudo

Mulher é detalhista. Homem, mais direto. Pelo menos esta é a conclusão de uma matéria publicada no jornal A Tribuna, de Vitória, no Espírito Santo. Segundo ela, os homens, no dia a dia, deixam de dizer – ou nunca dizem – determinadas coisas, se comparado ao que as mulheres normalmente falam. O jornal dá o ponto de vista feminino da questão e, no meu entender, acaba reforçando alguns estereótipos sobre o comportamento masculino. Dentre as coisas que, de acordo com a matéria, os homens não dizem estão: Já que estou em pé, quer que faça um lanche para você? Vou

Digam o que disserem, mas o preconceito contra quem é diferente é uma coisa marcante no Brasil. E isso se dá em todos os níveis, seja qual o grau de instrução. Como mostrou uma recente publicação de pesquisadores brasileiros, quem é menos educado é mais preconceituoso do que aqueles que tiveram acesso a uma melhor educação. Nestes meios, o preconceito, muitas vezes, vem em forma de brincadeiras, apelando para o humor e destacando uma situação em que o objeto – da piada e do preconceito – aparecem. No meio masculino, um dos assuntos mais recorrentes é a questão da homossexualidade.