Vacina salva vidas, exemplo na família

VACINA SALVA VIDAS, UM EXEMPLO NA FAMÍLIA

A vacina contra a Covid 19 salva vidas. É um fato comprovado e tenho um exemplo muito próximo, na família. Minha sogra foi uma das primeiras a tomar a vacina e agradecemos ao SUS e à ciência por ela. O fato de estar vacinada não relaxou os controles e ela não só manteve o isolamento social, o que lhe foi difícil, devido ao encontro com os filhos, netos e bisnetos.

O que a ciência diz sobre as vacinas contra a Covid 19, que elas previnem o agravamento da situação de quem é infectado, vimos acontecer com a minha sogra. Apesar dos cuidados tomados, ela acabou sendo infectada. A família entrou em pânico, não só devido à sua idade, mas principalmente por ter asma, o que complicaria a situação no caso de contrair a Covid, uma doença respiratória.

AÇÃO PREVENTIVA DA VACINA

Confirmada a infecção, a primeira providência foi consultar a sua médica, geriatra que a acompanha há anos. O que ela constatou é que os sintomas eram leves e que minha sogra ficaria em casa fazendo o tratamento, começando com a adoção de antibióticos. Devido à asma, a respiração dela ficou ruim e esse foi o sintoma mais claro.

Com controles diários e constantes aconselhamento com a médica, ela passou, até de forma tranquila, a enfermidade. O que poderia ter sido devastador, graças à vacina, não o foi. Sim, foi preocupante, mas a ação da vacina se mostrou muito eficaz, evitando o agravamento da doença e preservando a vida da minha sogra.

Este, é evidente, não foi o único caso de ação preventiva da vacina contra a Covid 19. Mas foi o que vivenciamos mais de perto, acompanhando o dia a dia da minha sogra e sua evolução. Hoje, ela está bem, voltou à vida normal, é uma pessoa ativa e resolvida, apesar dos seus 90 anos.

DESPREZO À CIÊNCIA E NEGACIONISMO

Se um caso pessoal serve de exemplo – e acho que serve, baseado em pesquisas científicas já feitas – se o Brasil tivesse adotado a vacina mais cedo e houvesse, de parte do Governo Federal uma ação efetiva em prol dela, teríamos salvado milhares de vidas. O que fica evidente é que o desprezo à ciência e o negacionismo, matam.

A adoção das recomendações da ciência teriam evitado o genocídio. É certo que não evitaria todas as mortes, mas as diminuiria grandemente, tirando-nos da desonrosa posição de segundo país do mundo com mais mortes, numericamente, e caminhando a passos largos para posição ainda mais desonrosa de primeiro lugar.

Ação rápida, isolamento social, conscientização da população, medidas sanitárias rígidas, controles da infecção e, por fim, a vacina, mostraram-se eficazes em várias partes do mundo, não importando a ideologia dos governos. Infelizmente, não tivemos nada disso.

O que tivemos foi um profundo desprezo pela morte.

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