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Sophia de Mello Breyner Andersen, o mar como temática da poesia
Leituras

O MAR COMO INSPIRAÇÃO

Você gosta de poesia? Eu gosto. E tenho lido os poetas brasileiros, contemporâneos e antigos, mas admiro, também, a poesia de outras paragens, como a portuguesa, notadamente Fernando Pessoa, sem dúvida um dos maiores poetas da língua portuguesa. E ele, como sabemos, não era um, mas vários, pois produziu sobre vários nomes, com estilos e temáticas diferentes. E Portugal tem um outro poeta de que gosto, o José Régio, cujo poema mais conhecido é o Canto Negro. Um país, no entanto, não se limita a dois poetas e, no caso de Portugal, isso fica claro pelos que antecederam os mais

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EM BUSCA DE NOVAS TERRAS

Em um mundo plano, pleno de perigos, intrépidos navegadores se atiraram ao mar, enfrentaram todos os perigos e acabaram por provar, em primeiro lugar, que o mundo não era chato e que existiam outros continentes – e pessoas – fora da milenar Europa ou da também milenar Ásia. As descobertas, todas elas, tinham de ser físicas, com o descobridor chegando ao local do descobrimento, como fez Cristóvão Colombo e os portugueses que circunavegaram o globo. Aventureiros? Sim, eram. Mas graças ao que fizeram mudaram o conceito que tínhamos do mundo. Em outros termos a história se repete. Não que os

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QUAL SUA EXPECTATIVA PARA O ANO?

Dizem no Brasil que o ano só começa mesmo após o Carnaval. Tem gente que acredita nisso ou pelo menos torce para que aconteça, mas não sou um deles e acho que o ano, efetivamente, já começou e não só pela mudança do calendário, mas até pelo espírito apresentado pelas pessoas. E em início de ano uma das perguntas mais frequentes é quais são as nossas expectativas para o ano? Eles será melhor do que o anterior? O que almejamos que aconteça? Não vi nenhuma pesquisa que, consultando a população, mostrasse qual é a expectativa do brasileiro para 2010. Talvez

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A RECEITA DA FELICIDADE

Com a mudança de ano, iniciando-se um novo e deixando-se o velho para trás, todos pensamos em um novo começo, pensamos que é possível fazer diferente do que fizemos, renovamos nossas esperanças de que as coisas sejam diferentes e que consigamos trafegar ao longo deste novo período de forma diferente. Sobrecarregados de informação, premidos pelas exigências que a vida moderna nos impe, listamos tarefas, coletamos desejos e, no final, mesmo que mentalmente, acabamos planejando o que fazer, como fazer. Mas, intimamente, o que faremos? Existe como pensar além do material? Podemos falar de felicidade? De almejá-la ou de buscá-la, fazendo

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A VIDA SOCIAL DAS PLANTAS

O homem, nos dizem os sociólogos há longo tempo, são seres sociais, significando que somos grupais. Não somos os únicos, como os estudos de outras espécies mostram. Vários outros vivem de maneira gregária, em grupos e bem organizados. Um exemplo? Os lobos que formam agrupamentos em torno de uma liderança clara. Ou então as hienas, dominadas pelo matriarcado, com a liderança feminina comandando o grupo e determinando o que ele irá fazer, como se comportar. Os exemplos, na verdade, são muito, mas nós, os humanos, por estarmos no topo da cadeia alimentar, muitas vezes achamos que somos os únicos organizados,

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INICIANDO UMA NOVA DÉCADA

Meu avô materno criou duas famílias. Primeiro, a sua própria, com mais de 10 filhos. Depois, ajudou a criar a de um filho, também farta. Nessa tarefa dedicou a maior parte de sua vida, só deixando-a quando, nos dois casos, todos estavam adultos e encaminhados. Na época, ele já tinha netos e fez a opção de, liberto dos afazeres familiares, viajar. “Padrinho”, como eu o chamava – pois era, na verdade, meu padrinho de batismo – aproveitou a vida, viajou muito, conheceu lugares e pessoas, mas sempre voltava à origem. Ele era, também, um bom contador de histórias, talvez até

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AS IDEIAS QUE MUDARAM O MUNDO

Éramos jovens, cabeludos, usávamos roupas coloridas e tínhamos a esperança de, com novas ideias, pregando a paz e o amor, mudar o mundo.  Este é, de forma bem rápida, o perfil da minha geração, jovens que viram o ajuntamento de Woodstock para celebrar muito mais do que a nova música que já havia tomado conta do mundo, o rock. Queríamos a liberdade que nossos pais não tiveram. Queríamos ser ouvidos, fazer com que as coisas fossem diferentes. E queríamos, também, liberdades pessoais, de poder contestar os mais velhos, colocando de lado o casamento e defendendo o amor livre, a liberdade

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UMA LEI PARA CADA COISA

Há em relação aos acontecimentos uma percepção de que as coisas, como diz a Lei de Murphy, tendem sempre a ficar pior do que são. Se é verdade ou não, ninguém nunca testou, mas uma coisa é certa: a vida é feita de senso comum, que é o conhecimento popular, do dia a dia, não estudado em academia e nem testado em laboratório. Isso, no entanto, não tira a sua validade, embora possa ser olhado de esguelha (?) por quem tem mais conhecimento. E foi buscando pelo senso comum que me deparei com algo que julguei interessante e que resolvi

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LIMPEZA COMO FATOR DE DOENÇA

E então, a espécie humana está muito mais doente do que sempre esteve? Ou, atualmente, estamos muito melhor do que sempre fomos? As duas perguntas foram colocadas pela secção Ciência Médica, do US News & World Report, um jornal que, antes físico, hoje é só online. As perguntas me fizeram pensar e acabaram chamando a atenção para o artigo que, ao respondê-las, ambas afirmativamente, adota duas vertentes que são muito interessantes. A primeira é que, sim, estamos a cada dia mais doentes que antigamente. E isso pode ser visto, por exemplo, pelo último surto de gripe suína, que rapidamente se

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