Assuntos Publicados


A EDUCAÇÃO QUE EXCLUI

No início, bem no início deste blog, um dos assuntos que abordei com maior frequência foi a educação. Considero que ela é uma das coisas mais importantes e que, no Brasil, não se tem a atenção que merece. Um dos post falava sobre a melhoria das pessoas que concluíam um curso superior. A constatação era de que, sim, quem passava pelo ensino superior melhorava sua remuneração e, com isso, melhorava de vida. Agora, vejo uma outra estatística que me surpreendeu, e muito: o desemprego entre os que, mesmo educados, pertencem às camadas mais pobres, é várias vezes superior a quem

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CECÍLIA DE TODOS OS CANTOS

Toda vez que penso em Cecília Meirelles ouço a voz de Fagner cantando Canteiros. E acho que isso ocorre por descobrir, com surpresa, que a letra era um poema dela. Talvez tenha sido, há muitos anos, o meu primeiro contato com a poesia de Cecília Meirelles, e apesar da tristeza inerente do poema, os versos fluem, são sonoros, formam belas imagens e nos dá, no final, a sensação de quem luta para mudar um jeito, transformar-se, esquecer a tristeza e viver a vida. A partir de Canteiros (veja abaixo), procurei conhecer um pouco mais do que ela fez. E foi

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OS MANEIRISMOS REGIONAIS

Quem já trocou de região no Brasil sabe que a fala, dependendo do lugar, muda. E foi esta mudança que o HSBC explorou, muito bem, em uma campanha para dizer que entendia os regionalismos. Aqui, no Espírito Santo, temos algumas expressões que, acredito, sejam únicas. Vejamos algumas: Capixaba não estoura a bola; poca Não vê lagartixa, mas taruíra Não desembarca do ônibus, salta Não se espanta, mas fala iá Não liga o pisca do carro, dá seta Não para no semáforo, mas no sinal Não come pão francês e, sim, pão de sal Não usa esponja, mas bucha Não acha

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CURSO PARA HOMENS, UMA NECESSIDADE

Blog masculino tem sempre a ótica do homem. E isso é natural, já que todos nós fomos, de certa maneira, educados para nos considerarmos o centro do mundo. Hoje, no entanto, não é assim. O poder masculino vem diminuindo e as mulheres estão ganhando mais e mais poder, ocupando espaços, fazendo valer seus direitos e se destacando. Nessas horas, precisamos refletir. E até nos prepararmos para este novo tempo. É neste sentido que foi criado o primeiro curso de formação para homens. Seu objetivo: “Desenvolver a parte do corpo da qual o homem ignora a existência: o cérebro”. Ele foi

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CONVERSANDO E APRENDENDO

Qual é a melhor forma de aprender? Para quem, como eu, está na área de ensino, esta é uma pergunta crucial. Afinal, como professores nossa tarefa é encontrar meios que permitam aos alunos – às pessoas – aprenderem um determinado assunto ou matéria. Olhando-se a questão do lado da pedagogia, existem várias formas de ensina. Mas que tal deixar de lado as que são tradicionais e olhar uma nova, chamada de – em uma tradução livre – conhecimento conversacional ou informação conversacional. Este é um novo tipo de conhecimento, nascido das redes de relacionamento e das ações comunitárias, onde todos

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Carro a célula de energia

A sociedade que construíamos, neste último milênio, é movida a petróleo. O carro tem prevalência sobre todos os outros meios e os transportes são baseados no consumo intensivo de petróleo e seus derivados. Há, em relação a questão, dois focos. O primeiro, que o petróleo não é inesgotável. O segundo, que existe em todo o mundo gente preocupada com a poluição e os problemas que o petróleo causam. Há, ainda, o fato de muitos países não terem petróleo, o que os torna dependentes de quem o possui e o vende caro. Tudo isso deveria levar ao desenvolvimento de veículos que

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Vale a pena ver

Se você estiver em São Paulo e dispor de um “tempinho” dá uma passada na Pinacoteca do Estado e veja a exposição com trabalhos de Alexandre Calder. Pinturas, objetos e, sobretudo, móbiles (ao lado) que valem a pena ser vistos. Um deles, movimentando-se e criando uma sombra que muda a cada momento, desenhando novas formas e gerando novas sensações. Calder tem uma ligação profunda com o Brasil, onde morou e onde tinha amigos – Mário Pedrosa e Pietro Maria Bardi, entre eles – a quem costumava presentear com os seus trabalhos, muitos dos quais expostos na Pinacoteca. A exposição de

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MEDINDO A INTELIGÊNCIA

Somos capazes de medir a inteligência de alguém? A se acreditar em uma matéria publicada na BusinessWeek, sim. E isso já está sendo feito na Universidade Tufts, dos Estados Unidos, sob a orientação do professor Robert Sternberg, ele mesmo avaliado, quando entrou na universidade, como tendo um QI baixo. A nova medida é baseada no trabalho do próprio Sternberg e “consiste de um teste suplementar desenhado para avaliar a atitude prática e criativa, com capacidades que vão além do que avalia os testes comuns”, feitos nas várias escolas norte-americanas. Os novos testes, que fogem do convencional, indicam, segundo os pesquisadores,

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Educação como produto

Há, hoje, um intenso questionamento sobre os caminhos da educação. A dúvida mais comum é como casar a necessidade da educação com as questões de nossa contemporaneidade, principalmente a questão do consumo e a relação estabelecida com os educandos, que veem o ensino como produto e, eles, como clientes. Invariavelmente, este é um assunto recorrente quanto se trata de educadores. Tenho ouvido professores de todas as áreas se preocuparem com ele. O interessante é que esta não é uma preocupação local, como mostra um suplemento há pouco publicado pelo Le Monde, um dos principais jornais da França, tratando da questão

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Criatividade estudada

Quem me chamou a atenção foi a Carla, do Aparentemente é isso mesmo… Como a matéria está em área restrita aos assinantes da Folha de São Paulo, decidi fazer um copia e cola de alguns trechos dela, que achei muito interessantes e que merecem ser vistos. Aqui vão eles: O caixote de madeira vira berço, carrinho de mão, armário, banco e mesa. A garrafa Pet, uma tigela ou um funil, dependendo do lado. A lata de óleo converte-se em diferentes modelos de fogão, e o colchão velho, em teto do barraco. A maneira como moradores de rua de São Paulo

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