Qual é a melhor forma de aprender?
Para quem, como eu, está na área de ensino, esta é uma pergunta crucial. Afinal, como professores nossa tarefa é encontrar meios que permitam aos alunos – Ã s pessoas – aprenderem um determinado assunto ou matéria.
Olhando-se a questão do lado da pedagogia, existem várias formas de ensina. Mas que tal deixar de lado as que são tradicionais e olhar uma nova, chamada de – em uma tradução livre – conhecimento conversacional ou informação conversacional.
Este é um novo tipo de conhecimento, nascido das redes de relacionamento e das ações comunitárias, onde todos podem opinar e contribuir para atingir um objetivo final.
Empregado nas empresas, ele gera inteligência. Nas escolas, muda o seu foco, que deixa de ser piramidal para se transformar em rizomático.
O princípio básico é que muitos sabem mais do que um, mesmo que não tenham a mesma especialidade e conhecimento. A soma de todos acaba construindo um novo saber e fazendo com que, na conversa, na troca de informação, se aprenda, se adquira novos conhecimentos.
Como desenvolver este novo tipo de conhecimento é algo que, por exemplo, o Instituto de Tecnologia de Massachussets, nos Estados Unidos, está estudando. O que é feito, também, por outros centros de excelência e por milhares de estudiosos.
Que ele funciona, já está provado. O que precisamos, agora, é uma mudança de foco. Deixar de achar que conversa não é conhecimento, nem trabalho.
Quem já fez este caminho está colhendo bons resultados.
Uma resposta
Caro Lino,
Paulo Freire já dizia isso em 1970. Só trinta anos depois é que o MIT resolve estudar? Bom saber que o Brasil tem exportado conhecimento.