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Eufemismo ameniza uma palavra mais forte
Cotidiano

O NASCIMENTO DE UM EUFEMISMO

Eufemismo. Você já se deu ao luxo de ir ao dicionário e ver o que significa? Saibamos ou não, eles existem e muitas vezes nascem quase que de modo espontâneo, espalhando-se e tornando-se corriqueiro, até entrar no dicionário. Veja o exemplo de “garotas de programas” um eufemismo para a mais antiga profissão do mundo. O que o nome significa, na verdade, é a velha prostituição, a venda do corpo para o prazer de outro, o sexo vendido como mercadoria. Ao chamar quem é da profissão de “garota de programa” ameniza-se o impacto que a atividade exerce sobre muitos. A esta

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TÃO PERTO E, AO MESMO TEMPO, TÃO LONGE

Nos últimos meses tenho me debruçado sobre números e pesquisas envolvendo o que os pesquisadores e especialistas chamam de “a nova classe média no Brasil”. Os números dizem que ela tem força, quer comprar, sabe o que quer e mira em seus objetivos. Ao mesmo tempo nos dizem que o número de pobres em todo o país está diminuindo o que, por outro lado, significa a ascensão social de milhões de pessoas e sua entrada no mercado de consumo, o que enche os olhos de empresários, sobretudo do comércio. Não contesto os números, mas acho que não escondem uma realidade

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AS VÁRIAS RECEITAS DA VIDA

A imprensa, de um modo geral, e os jornais, em particular, vivem um momento de incerteza, procurando novos caminhos que os mantenha com a importância que até hoje tiveram para a sociedade. Clay Shirky tem um belo texto sobre este momento. A questão, aqui, no entanto, não é a discussão de futuro, mas a constatação do presente. No dia a dia a mídia impressa tem se tornado, com exceções, é claro, um repositório de receitas de como devemos proceder, o que devemos fazer, como devemos nos comportar. E isso vale tanto para a vida profissional, quanto para a ação privada.

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SOMOS OU NÃO SOMOS ASSIM?

Volta e meia a mídia, de um modo geral, está falando de um tema que, muitas vezes, procuramos varrer para baixo do tapete, que é o preconceito. Sociedade multirracial, o Brasil tem orgulho de em seu território conviverem brancos, pardos, amarelos, mulatos e negros. E em paz. Mas será que, no dia a dia, a vida é igual para todos eles? Será que existe diferença no tratamento de quem, por exemplo, é pobre daquele que é melhor aquinhoado? Será que o negro é tratado da mesma forma que o branco? Aqui, no Espírito Santo, o Instituto Futura saiu às ruas

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QUAL SUA EXPECTATIVA PARA O ANO?

Dizem no Brasil que o ano só começa mesmo após o Carnaval. Tem gente que acredita nisso ou pelo menos torce para que aconteça, mas não sou um deles e acho que o ano, efetivamente, já começou e não só pela mudança do calendário, mas até pelo espírito apresentado pelas pessoas. E em início de ano uma das perguntas mais frequentes é quais são as nossas expectativas para o ano? Eles será melhor do que o anterior? O que almejamos que aconteça? Não vi nenhuma pesquisa que, consultando a população, mostrasse qual é a expectativa do brasileiro para 2010. Talvez

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FÉRIAS, DESCANSO E RETORNO

Durante alguns anos mantive a rotina de tirar férias pelo menos duas vezes por ano. Combinava com o meu chefe e com a empresa a que estava vinculado de tirar, primeiro, 15 dias e, depois, outros 15, normalmente programando-me para passar um tempo na praia e viajar. Além disso, de quando em vez pintava um convite para viagem e como eu tinha férias vencidas e não aproveitadas, acabava aproveitando, viajando, às vezes, até quatro vezes por ano. A situação mudou radicalmente a partir do momento que deixei um emprego e decidi tocar a vida independente. Como sair sabendo que o

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AS EXPECTATIVAS DAS MULHERES

Ao longo da vida, começando quando nos tornamos adultos, começamos a estabelecer algumas metas, escolhendo ações e optando por umas em detrimento de outras. Assim também é no relacionamento pessoal, principalmente quando se trata da escolha de alguém que, em princípio, irá passar o resto do dia junto da gente. Sim, estou falando de casamento e das escolhas que ele nos impõe. Aqui, estamos no caso do “que seja eterno enquanto dure”, que tem sido cada vez menos eterno e, por conseqüência, durado cada vez menos. É aqui que começam as escolhas de homens e mulheres. Destas últimas, veja como

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MANIFESTO DOS 40 AOS 60

Nesta semana, procurando um documento que precisava consultar, acabei me deparando com uma velha carteira de trabalho – algo que está meio em desuso hoje – e acabei me surpreendendo ao vê-la. Curioso, fui olhar as anotações e, numa delas, constatei algo que achava que ia acontecer mas que, na verdade, já aconteceu. A data foi 01 de fevereiro, portanto há três meses. O que a data diz? Que neste dia, no distante ano de 1969, eu comecei o meu primeiro emprego com carteira assinada. São, portanto, mais de 40 anos de trabalho ininterruptos, passando de um pequeno período de

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É MEU DIREITO!

Quantos de nós somos capazes de, diante de uma violação, dizer alto e em bom som a frase acima, título deste artigo? Não me arrisco com números, mas diria que poucos, bem poucos. A questão serve, e bem, para ilustrar a situação dos direitos humanos, 60 anos após a edição da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pelas Nações Unidas e que deveria ser de cumprimento obrigatório em todo o mundo. “Todos os seres humanos nascem livres e iguais”, afirma a Declaração no seu primeiro artigo. Para uma parcela da humanidade isto é verdade, mas para outra, não. Homens e

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O SONHO DO BOM EMPREGO

Quem não sonha com um bom emprego? Ou em ver o filho ou a filha ocupando uma bela posição? Acho que todos nós. Só que conseguir um bom lugar, ter um bom salário está a cada dia mais difícil. Mas não é isso o que a mídia vende e uma indústria milionária impulsiona. Para elas, os empregos existem aos montes e é fácil conseguir um. Basta, em um caso, acreditar no que está sendo oferecido e, no outro, pagar para uma preparação. A realidade, no entanto, é outra. E o que vemos são milhares disputando um único lugar e ficando de fora, na fila, na esperança. O emprego como existia antigamente sumiu. Hoje, as coisas são difíceis e é vencendo as dificuldades e ralando muito que conseguimos, no final, a posição que sonhamos. Então, talvez, possamos atender ao desejo de nossos pais. O meu, por exemplo, queria que fosse bancário, mas terminei jornalista. E você, tem o emprego do sonho?

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