OS MIL SÓIS ESPLÊNDIDOS

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Há alguns dias discuti aqui – A sua opinião vale ouro – a influência que os comentários e as resenhas têm na decisão de compra dos internautas. Sabendo que o produto foi bem avaliado ou a empresa tem avaliação positiva eles se sentem mais à vontade para adquirir um determinado produto. E o fazem com a ajuda de quem comentou, disse que era bom. Ou desistem dele diante de uma crítica constante.

Nos comentários – e eles vieram com generosidade – os leitores admitiram que podiam se deixar influenciar pelas resenhas, levando em consideração as opiniões positivas sobre um determinado item. Também se mostraram dispostos a fazer avaliações do que estavam comprando.

Por que volto ao assunto? Por ter sido pego por uma dessas resenhas. Ao procurar um determinado livro na Amazon, deparei-me com uma resenha entusiasmante do livro A thousand splendid suns, – A cidade do sol, em português – de Khaled Hosseini, o mesmo autor de O Caçador de Pipas, que não tinha lido. O livro, dizia o resenhista, era fantástico e essa foi uma das razões por ele ter sido colocado no topo da lista dos melhores de 2007 feitos pelo sítio.

Resumindo, o que o resenhista dizia acabou me despertando a vontade de ler o livro. Comprei-o e o li. No final, não posso dizer que confirme a resenha. O livro é bom, interessante, até por tratar de uma cultura com a qual não temos contato e, dela, nenhum conhecimento. Mas não creio que vá se transformar em um clássico.

Isso, no entanto, não importa. O que é importante é a confirmação de que as opiniões em sítios de venda na internet ajudam a vender, influenciando as compras, mesmo que elas não sejam feitos, como no meu caso, na Amazon. Ah, e se você perguntar se recomendo a leitura, sim, recomendo. Acho que vale a pena.

E vale uma explicação para a escolha da ilustração, a capa do livro em inglês. O título foi retirado de um poema, que exalta o Afeganistão, tratando Cabul como a cidade dos mil sóis esplêndidos, dando um sentido metafórico ao romance. Neste caso, a capa da edição em inglês, no meu modo de ver, é mais representativa que a brasileira.

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