Se há uma coisa que é universal é o amor. Suas manifestações podem ser diferentes, dependendo da cultura, mas sua essência, no final, é a mesma. Aqui, no Brasil, uma das facetas do amor é estar agarrado, mostrando carinho, trocando afagos e beijos.
Vejo isso todos os dias ao caminhar pelo calçadão da Praia da Costa, onde moro, em Vila Velha, no Espírito Santo. Há, no horário que caminho, gente de todos os tipos e de todas as idades. São jovens, às vezes de mãos dadas, às vezes, abraçados. Tem gente de meia idade, que anda junta e parecer formar casais. E tem integrantes da chamada terceira idade, para quem uma boa caminhada é sinônimo de saúde.
Uma constante, não importando a idade, é de gente bonita de ambos os sexos. E é isso que torna o espaço – trás quilômetros em um dos seus lados – bem frequentado. Além dos caminhantes temos os jogadores de vôlei, futevôlei, futebol americano, frescobol, corredores, malhadores e crianças, muitas crianças. E junto delas, os pais.
Este cenário é um local excelente para se observar o comportamento humano. Pode-se ver, por exemplo, como os jovens agem, muito mais descontraídos e descompromissados que os que tem mais idade. Os casais, normalmente, são mais sóbrios no vestir e os mais idosos, ainda mais conservadores. E isso é verdade, também, para as demonstrações de afeto.
Por isso é que fiquei surpreso – agradavelmente, diga-se – ao caminhar e observar um casal de meia idade, sentado em um dos bancos do calçadão, conversando. À primeira vista, nada de diferente. Aos poucos e ao ir me aproximando notei que, na verdade, eles estavam namorando. E nesse namoro em nada se diferenciavam de outros casais.
Tocavam-se, riam, olhavam um para o outro, recebiam ou faziam um carinho e, em um procedimento muito bonito, acabaram se beijando. Confesso que fique preso, durante um certo tempo, ao casal. E pensei: Que bonito! Fiquei curioso para ver se outras pessoas também tinham sua atenção despertada. E descobri que não. O namoro integrava-se a paisagem, uma coisa natural, normal.
Continuei caminhando, mas a imagem do casal ficou. Quando voltei, ele continuava no mesmo lugar. E pareciam felizes, os dois. Passei e pensei: Que bom ver alguém que está na terceira idade vivendo intensamente. E neste caso, nada melhor do que o amor. Sem dúvida, ele nos dá novas esperanças e nos rejuvenesce.
13 Respostas
Você viu muita gente bonita porque estão amando , Lino. O amor é capaz de suavizar expressões e rejuvenescer a todos nós.
Que delÃcia, né? Espero que um dia eu saiba que algum mocinho passante me viu assim, namorando, e sentiu o mesmo que vc sentiu, Lino. Bjão!
Excelente trabalho.
Os meus sinceros parabéns.
Até sempre.
Oi Lino!
Linda blogagem! O amor não tem idade e vejo muita gente mais velha um pouco ter vergonha de namorar. Admiro meus pais que com 70 só andam de mãos dadas, dão beijinhos na frente da gente e ele morre de ciúmes da minha mãe e ela dele. Meu marido aprendeu com meu pai (visto ter perdido o dele cedo) a abrir a porta do carro e me ajeitar na cadeira e este cavalheirismo todo, pra mim, é amor. Que bom que aà você também pôde observar a cena… Num mundo de tantos horrores e falta de amor, isto é muito importante!
Beijo!
Não sei se sou sonhador demais,mas creio que uma imagem como esta deveria ser rotina,LINO.
Vc não acha??
As pessoas deveriam permitir-se mais esta entrega,esta troca,esta FELICIDADE.
É verdade que o clima de onde vc mora permite isto.
Por aqui,creio que só em parques,ou alguns poucos restaurantes/bares.
aproveite,hehehe
Abração!!
Lino meu amigo…Como já foi dito, amor não tem idade. Podemos ter 100 anos, se acontecer o AMOR! fazer o quê? Claro que neste caso o centenário senhor(a), há que ter saúde. Abração.
O amor não tem idade.
Big Beijos
Oi Lino… já estou aqui babando de invejinha de ti hehehehehe… como deve ser bom morar perto da praia… adoro maresia.
Quanto ao amor… voce já sabe a minha opinião não é? hehehehehe… e estou sim muito aberta e receptiva para aumentar meu album de fotografia… hehehehe
Um forte abraço.
“Nada melhor para saúde do que um amor correspondido.” – VinÃcius de Moraes.
lino, belo texto!!! boa observação a sua.
passei para deixar um abração de paz, luz e sucesso. tertu
p.s. apareça “lá”
Oi Lino.
Bacana o relato. O amor, além de bonito, faz bem para todas as idades.
Sobre o maluco que escreveu 200 mil livros, (dois posts abaixo): que inveja. E eu aqui penando pra escrever unzinho…
Um abraço.
Que bom que ainda temos estas cenas. A cada dia estamos mais trancados, fechado para tudo e todos, quando podemos observar que os nossos jovens da melhor idade estão com tanta força, ficamos ainda mais dispostos a mudar os nossos próprios destinos.
Lino, também me sensibilizo com demonstrações de carinho. É terrÃvel ver casais se desentendendo. Tudibom procê, viu!
abraço, garoto
Que legal tudo, Lino.. A foto ( gostosa ), o texto, a verdade sobre o amor. Reparou como pouquÃssimos homens conseguem comentar à respeito?
Sou amor e não abro! rsrs
Bj