NÚMEROS PARA A GRAVIDEZ

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Um dos mais caros desejos dos casais é ter pelo menos um filho. Há exceções, é lógico, mas se perguntarmos à grande maioria vai listar a paternidade ou a maternidade entre seus desejos. Só que para alguns concretizar o sonho é difícil. Às vezes, têm de se submeter a caros e longos tratamentos e, em muitos casos, até recorrer à inseminação artificial ou, então, a uma mãe de aluguel.

Os problemas vão continuar existindo, é lógico. Mas e se tivéssemos um instrumento que ajudasse a prever o melhor momento para engravidar? É exatamente isso que o professor Ralph Keeney e a doutoranda Dinah Vernik da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, afirmam que desenvolveram. Através de uma fórmula matemática, eles se dizem capazes de indicar o momento propício de uma mulher ter um filho.

De acordo com os pesquisadores, através do modelo que desenvolveram uma executiva, por exemplo, pode colocar em evidência todos os fatores relacionados à sua vida e ao desejo da maternidade e a partir da análise destes fatores, tomar uma decisão. E ela será a melhor, afirmam o professor Keeney e sua doutoranda.

O método não se destina a quem tem problemas para engravidar. Mas, sim, a quem deseja aliar a maternidade ou paternidade com uma carreira, seja na iniciativa privada, seja em outro setor. Os modelos foram baseados em dois estudantes. Uma, com 25 anos e fazendo doutorado e cujo objetivo era seguir a carreira acadêmica. Outro, de 20 anos, que desejava trabalhar na iniciativa privada.

De acordo com os pesquisadores o modelo ajuda, mas não considera, nos seus diversos vetores, questões como a emoção e o envolvimento entre parceiros, que costumam pesar, e muito, na decisão de ter ou não um filho. Garantem, no entanto, que os fatores objetivos são levados em conta. E que podem, sim, ajudar na decisão ou na escolha de ser tempo de dedicação à carreira ou de se envolver na maternidade.

Como o estudo acaba de ser concluído e divulgado, vamos ter de esperar algum tempo para saber se o modelo criado pelos pesquisadores funciona ou não. Enquanto isso, e na falta de um instrumento matemático, o melhor é usar o bom senso, balanceando a carreira com a vida doméstica e com os filhos. (Via Eureka, em inglês)

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