Por mais que você não queira, não há como não ouvir as conversas de elevador. Imagine um prédio de escritórios, com vários elevadores e, neles, as mais diversas pessoas. Nesta situação, surgem todos os tipos de conversas, desde banalidades até coisas mais sérias, falando-se de negócios e de transações feitas.
O que chama a atenção, no entanto, não são as coisas sérias, mas as bobagens, o que é engraçado. E foi isso o que aconteceu nesta semana. Elevador cheio, em uma das garagens entraram três pessoas que já vinham conversando. E a conversa continuou:
– Aí, ela chegou, começou a olhar as coisas e a pedir informações, disse um deles.
– E a cada coisa que mostrava, ela fazia uma referência e emendava um comentário, acrescentou.
– Que comentário? Perguntou um dos participantes da conversa
– Nos Estados Unidos não é assim…
Um dos participantes sorriu, ainda de maneira discreta, e balançou a cabeça dizendo que aprovava o que estava sendo dito, provavelmente, a conclusão que viria ao final da conversa que, aparentemente, já conhecia.
– E então, depois que ela viu tudo o que aconteceu?
– Ela se decidiu por um produto e perguntou se podia pagar com cheque. E eu disse que, sim, podia.
Explicou, então, que dirigiu-se ao caixa para concluir a transação, entregar o produto e receber. Neste momento, a moça – era uma mulher, ficamos sabendo todos os que estavam no elevador – ela se virou e perguntou:
– Você divide o valor? Se não dividir, me dá um prazo no cheque? Pelo menos 30 dias?
Nessa altura, todos os que estavam no elevador já tinham se interessado pela conversa e esperavam a sua conclusão. O vendedor, que fazia o relato, tomou fôlego e emendou:
– Fala sério. Pedir tempo para um cheque de 120 reais. E com toda a empáfia que mostrava, falando dos Estados Unidos pra cá, Estados Unidos pra lá. Definitivamente, nos Estados Unidos não é assim…
Como cheguei ao meu andar, sai e não vi o final da conversa. Não fiquei sabendo se o prazo pedido foi dado ou não, o que, afinal, estava sendo comprado e vendido.
E você, o que já ouviu de interessante, curioso ou inusitado em um elevador, cheio ou não? Conte aqui.
27 Respostas
Eu moro em uma casa, lino. Então, elevador só no edifÃcio do escritório. Realmente há muita conversa estranha, engraçada, inusitada.
Mas de conversas não me recordo muito. Só uma vez que ouvi duas mulheres conversando no elevador do edifÃcio onde reside uma amiga. 31 andares e essa minha amiga mora na cobertura e uma das mulheres no andar abaixo. A moradora do 30º, casada há uns 15 anos, com 3 filhos, disse para a outra irrompendo o silêncio: “Fiquei com outra”. Assim na lata. Teve uma experiência sexual com outra mulher e disse assim no elevador sem nem se preocupar comigo ali. kkk E depois ainda achou pouco e perguntou a este aqui: “Que é que você acha?” kkk Eu disse de pronto: “Eu não acho nada demais. Quem tem de saber é você. Importante é saber se você gostou, se quer repetir.” E ela: “Sabe… Gostei sim, mas não vou deixar meu marido e filhos. Obrigado. Pensei que fosse me criticar.” E eu, a essa hora: “Imagina. Super normal. Paixão acontece com qualquer um”. kkkkkkkkkk
É cada coisa que se ouve em elevador…
E tem um fato também. Não sei se eu conto aqui…
Fala serio Lino!
Vc vem com um babado deste e sem final??????
Definitivamente voce nao entende nada de curiosidade feminina…rs
bjs
Lino, um dos meus prazeres é ouvir a conversa alheia, hahahah Não para saber da vida das pessoas, mas é porque eu aprendo muita coisa, me divirto, é um ótimo exercÃcio de observação para mim, por causa da minha profissão. Só que tem horas que a gente quer responder pra pessoa..rs.rs…
bjos,
Eu vi que voce queria ganhar dinheiro pra comprar
Tem jeitos muito mais facil,ate ganhar quando alguem assiste video no youtube.
ahahhahahaha, não sei se devo contar, mas sou a rainha do furo…
uma vez em belém fiz um comentárioque rendeu um silêncio do 12 andar até o térreo…
´pense!
te beijo
Eu só sei que nos Estados Unidos não existe cheque pré-datado, invenção autenticamente brasileira.
Lino, muito interessante esse episódio. Mostra quão vulneráveis estamos. Às vezes nas mãos de alguém, e cento e vinte paus pra muitos é coisa muita.
Um abraço saudoso
Naeno
Lino
O pessoal aqui e muito calado em elevador.
E nos ultimos meses, so entro so o que nao gosto, tenho certa fobia com elevadores.
Mas e engracada a cara de todos nos la dentro he he.
Beijinhos
Ah Lino, nem te conto… No prédio de minha prima em BH, estávamos numa festa no ap dela e eu fui em outro apartamento buscar mamadeira para minha caçula… E quando percebo, duas outras convidadas que iam para o mesmo ap estavam comentando de um homem alto e moreno, lindo, que estava vestido assim e assado e que elas não sabiam de onde tinha aparecido… Será que eu sabia quem era? Pois se não era o meu Szafir!!! Meu monstro interior tentou escapar, morder, assassinar, mas eu me agüentei. Disse que era o marido da prima. Esperei que se posicionassem para o ataque e cheguei junto. Elas sumiram de lá… Rsrs. Mas este é mesmo made in Brasil, mais precisamente no Sul de Minas…
Beijo!
Caro Lino,
Você acredita que eu sou sempre tão distraÃda e sempre tão ligada nos meus pensamentos que eu não reparo o que as pessoas estão comentando? Sério! Semana passada estava indo ao médico e tinha uma mulher comigo no elevador, além de outro rapaz, ela reclamava desesperadamente de tudo, logo me “enfiei” no meu mundo, rs, e me desliguei totalmente do que ela falava…rs…Tem dias que maldizo minha distração, mas em dias como esse a agradeci! Rs…
Com certeza amigo, você merece a indicação do Blog Cultural…Parabéns!
Um beijo,
Cris
Comparar com os EUA neste ponto é covardia. São mundos e realidades completamente diferentes. Mas,enfim,hehehe,existem certas conversas que nos deixam mesmo muito interessados nestes lugares.
Abração,LINO!!
em prédio residencial as conversas são insossas. boas são as de edifÃcio comercial. aà o assunto varia mais. em prédio que tem médico então, brotam assuntos aos borbotões.
ultimamente não tenho prestado atenção em muitas conversas de elevador.
saudações.
Lino, tbem acho engraçado como as pessoas ficam sem graça no elevador. Já reparou? As vezes a gente não sabe pra onde olhar (pq fica sem graça de olhar pros outros) e ficamos olhando pro teto…rs
Beijos
Eu não lembro de conversas, mas de um fato que aconteceu comigo. Para engravidar da Vanessa, eu precisei fazer um regime sério. Em seis meses, baixei 32 quilos (de 90 para 58 – ô saudaaaade!!!). E aà um dia entrei no elevador de mão dada com maridão, alguns andares abaixo entrou uma senhora que sempre havia conversado comigo, mas naquele dia ela me olhou bem feio. E, sem me dirigir palavra, olhou para o Vagner e falou:
– Nossa, essa moça se parece muito com a sua esposa!
No que maridão respondeu:
– É que ela é a irmã!
A mulher olhou para a nossa cara, horrorizada, e saiu do elevador. Nós dois rimos o resto do dia, porque afinal eu virei caso do meu próprio marido…
Beijão!!!!
Cara, conversas dos outros nao me recordo de nenhuma, mas tenho um amigo mentiroso que vive contando sobre as garotas com que frequentemente transa no elevador… hehehe
Lino, eu escutar conversa no elevador é um pouco difÃcil. Primeiro porque só ando de elevador quando vou em lojas ou hipermercados, segundo porque sempre estou acompanhada e como eu falo demais, acabo não ouvindo o que os outros falam…rsss. Abraços.
Como moro em casa há 20 anos , pouco uso elevador e não ouvi nada de legal !
Beijinhos ,
Bel .
Uso muitissimo pouco elevador.. e quando uso quase sempre o silencio reina absoluto.. sorte minha ou azar? Queria ter historias pra contar.. =/
Lino, sou super desligada. Ou muitas vezes pensando em alguns problemas. Se escuto não registro. Muitas vezes, coisas que são de meu interesse passo batida.
Bjs
Ocorreu no elevador, mas, só que era uma conversa no celular, entra uma mulher já com aparelho no ouvido, cabelos pintados de vermelho, uns cinqüenta anos, falando alto, era impossÃvel, não fazer “parte da conversa… Vou tentar passar pra vc a conversa, não na Ãntegra.
– E aÃ?
(…)
– Tudo bem e vc?
(…)
– É hoje. Demorou tanto a chegar… – ela deu risadinhas.
(…)
Com uma cara de espanto, ela quase grita:
– Ué, Carlos… todo mundo quem? da nossa turma?
(…)
– Essa gente cada hora quer uma coisa…
– Minuto querido…
Elevador pára, ela pergunta para o ascensorista
– é o oitavo andar?
– Não senhora, o oitavo andar já passou faz tempo
– P… que pariu!!!! (desligando o telefone)
Todo mundo riu
Ela:
– Que foi? nunca aconteceu isso com vcs? aperta aà o o botão do oitavo meu filho, vai…
Lino vc sabe o qto adoro contar casos ocorridos no meu dia-a-dia, acho super interessante… quer ver onde se ouve muita conversa pela metade? Nas caminhadas na praça, cada vez que vc cruza com outras pessoas conversando, é um papo diferente… rsrsrs.
Taisinha, quero saber do teu furo aqui em Belém, conta no email do grupo… rsrsrs
Beijos querido amigo!
Amigo voltei… vc sabe que sempre te leio, apesar de nem sempre comentar… mas voltei pq quero agradecer a indicação do Ars Poiesis, com o Prêmio Blog Cultural, tão novinho, mas já admirado, e logo por vc… isso só nós deixa feliz e honrados. Continuaremos com nossa missão pra não decepcionar nossos amigos e leitores. Obrigada querido! Eu e o brimo agradecemos de coração! Bjos!
Há algum tempo fiz um acróstico intitulado: NO ELEVADOR:
Naquele pequeno cubÃculo, não há o que fazer…
Olhar um número apagar e o outro acender
Enquanto se espera preso naquele momento…
Longo demais para um breve cumprimento…
E curto demais para uma conversa informal
Vergonha passou um coitado com disfunção intestinal
Abalado pela flatulência não conseguiu segurar…
Dia de azar… com ele, só a nonna chata do nono andar
O senhor devia pensar melhor antes de fazer o que fez
Realmente…, se ao menos fôssemos três…
Eu entrei no elevador e as pessoas começaram a conversar em inglês, falando de mim. Quando o elevador chegou ao meu andar eu disse, em inglês é claro, que eu havia entendido tudo o que eles conversaram.
Saia justa total…e eu saindo dando gargalhadas.
eu nunca ouvir nada
É cada conversa, que até arrepia, né? No prédio onde moro, até que não acontece com frequencia, mas no que trabalho….
Outro dia, duas meninas conversando sobre um cara:
_ Mas que cachorro!
– Vê se pode: ele ser capaz de fazer uma coisa assim!
E continuaram a malhar o cara.
O que o cara fez, não fiquei sabendo, mas que fiquei curiosa, isso fiquei.
Bjo.
Tagarela como sou, acho que a maioria das vezes os outros é que prestam atenção no que estou falando…
Mas outro dia na pizzaria o pessoal da mesa ao lado morria de riri de ver eu e minha vizinha (ela trabalha lá) falando do caso de amor de nossos cachorros… Ela exigindo pensão pq a cadela dela está gravida do meu,,,, uma comédia,,.,
E pior que não costumo prestar atenção. Fico devendo essa.