NO LUGAR DOS HUMANOS

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Um dos problemas que afetam os países mais desenvolvidos é a imigração. Nos Estados Unidos e na Europa, sobretudo, milhões de migrantes estão à procura de uma vida melhor, de trabalho, de segurança e de condições de vida que, embora não sejam idêntica ao dos locais, é muito melhor do que em seus países de origem.

Em muitos casos, ou na maioria deles, os migrantes são usados como mão de obra não qualificada. São, portanto, responsáveis pela feitura do trabalho que os locais não querem. E como uma boa parcela é ilegal, não reclama direitos trabalhistas e nem da jornada de trabalho. É o que ocorre nos Estados Unidos com as pessoas que são empregadas nas fazendas e se encarregam da colheita de uvas, laranjas, maçãs, etc.

Se de um lado estes países precisam desta mão de obra, de outro há uma imensa pressão para evitar e imigração e, com isso, preservar o modo de vida local, que seria contaminado pelos que vem de fora. Por isso é que os Estados Unidos está construindo um enorme muro na fronteira com o México. E a Alemanha pensa em fazer o mesmo, enquanto os outros países europeus endurecem suas leis de imigração.

Bom, como tudo muda, esta situação também está para mudar. A notícia vem dos Estados Unidos. Lá, a Vision Robotics, de San Diego, na Califórnia, está trabalhando em projetos de máquinas robôs que, querem, tenham a capacidade de fazer – e substituir – o que os humanos fazem, como colher uva e laranja. Vai levar algum tempo para que as máquinas estejam disponíveis, mas elas vão chegar. E a razão é simples: quem as está financiando são os fazendeiros da Califórnia, usuários dos cucarachas que chegam lá.

As novas máquinas ganham, também, uma outra justificativa: eficiência. Elas, segundo as primeiras informações, estão sendo feitas não só para substituir os humanos, mas fazer o trabalho de vários deles ao mesmo tempo. A consequência disso é um velho conhecido do capitalismo: o desemprego. E, com isso, o aprofundamento do fosso existente entre os que tem e os que não tem. É o caso da tecnologia atuando não em favor do homem, mas contra ele. (Via Wired, em inglês)

AINDA OS BLOGS E OS PRÊMIOS

Quero registrar, e agradecer, mais uma indicação para o prêmio Thinking Blogs. Desta vez fui agraciado pelo Silvano, do Plugbr. Como já afirmei antes, estas indicações me deixam envaidecido, mas a atribuo à amizade formada ao longo do pouco mais de ano que estou participando da blogosfera.

A indicação representa, também, um estímulo a continuar e a melhorar, o que aumenta minha responsabilidade. E como gentileza gera gentileza, o meme tem de seguir e eu tenho de indicar outros blogs. Este dever de casa eu já fiz. Confira em Blogs para pensar e aproveitar.

A PESQUISA CONTINUA

Se você ainda não votou e não se pronunciou sobre o que é eticamente condenável, a pesquisa continua. Dê uma olhada na barra lateral, escolha uma das opções e vote. Se for o caso, deixe um comentário falando sobe sua escolha.

Até agora, pena de morte e suicídio assistido são os preferidos – preferência negativa – dos leitores. Em terceiro lugar está a clonagem humana e, surpreendentemente em quarto lugar o maus tratos aos animais, sobretudo experiências científicas.

Um ótimo final de semana para todos.

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