FUI, VI, GOSTEI. E RECOMENDO!

Considerado por especialistas ainda um país barato, Portugal tem, para muitos de nós, brasileiros, uma atração extra, que é o fato de lá estar parte da história do Brasil e de nossas famílias. País pequeno, que já dominou o mundo, o país oferece ótimas atrações para quem gosta de história ou quer conhecer o local de onde vieram seus avós ou ancestrais. Como muitos, fui conhecer Lisboa, a capital do país, e voltei conhecendo muito mais e podendo dizer, como afirmado no título, que fui, vi, gostei e recomendo.

Não me restringi, na verdade, somente a Lisboa, mas visitei os seus arredores – outras cidades próximas – com locais interessantes. Não vou fazer aqui um guia de viagem, mas apenas comentar, de forma rápida, a viagem, começando pela capital, uma cidade antiga, cheia de história – inclusive a relacionada com o Brasil – e com vários atrativos, que vão de palácios a castelo, de museus à música e, desta, para a comida e desta para a arquitetura, o casario, as ruas estreitas e um belo visual.

O rio Tejo, presençaa em toda a cidade

Mas o que ver e como ver? No meu caso, além dos indicativos de uma publicação da Frommers, Lisbon day by day, contei com o conhecimento de amigos da minha filha que residem em Lisboa há algum tempo e que conhecem muito bem a cidade, oferecendo a possibilidade de se fazer roteiros fora do eixo turístico, mas que são muito interessantes. Juntando as informações de guias impressos, do que li na internet e os conselhos da Fernanda e do Deivisson, conhecer Lisboa tornou-se um prazer. Mas, voltando à pergunta: Lisboa está cheia de atrações e, o que ver, depende de cada pessoa. No meu caso, dei prioridade à história, vendo castelos, igrejas, museus, mas sem deixar de caminhar pela cidade, descobrindo o seu casario e o que ela tem de típico.

No caso do como ver, é simples: de transporte público. Compre um passe em uma estação de Metrô. Ela lhe dará direito de usar todos os tipos de transportes públicos – Elétrico, Ônibus, Metrô e Trem Urbano. Combinando-os, você pode ir a todos os locais escolhidos da cidade, de uma forma barata e confortável. No caso do Elétrico – o bonde que percorre vários bairros de Lisboa – ainda há o charme de utilizar um transporte que faz parte da história. Outro meio é caminhando. Lisboa é uma cidade pequena e as atrações estão próximas uma das outras, o que permite que bairros inteiros sejam conhecidos em uma caminhada, como é o caso do Chiado, com a maior concentração de turistas da cidade.

Ver Lisboa é também provar a sua comida, o que pode ser feito em pequenos restaurantes, como a Tasquinha da Adelaide, que fica no Campo de Ourique. Ou, no mesmo bairro, a Tasca da Esquina, do chef Vitor Sobral, que serve pequenas e variadas porções de suas criações, uma delícia. Há, ainda, a Cervejaria Trindade, no Chiado, instalada no local de um antigo convento, que oferece a oportunidade de testar a cerveja portuguesa, mas tem, também, os ótimos vinhos nacionais e uma comida excelente. No quesito comida, aliás, as oportunidades são infinitas, pois por todos os locais onde se passa existem pequenos restaurantes, indo do prato feito à maior sofisticação. Na hora da refeição é só escolher.

As várias opções de Lisboa nos deixam, dependendo do tempo que tivermos, em dúvida sobre o que ver. Um rápido roteiro por bairro:

BELÉM – Veja a Torre de Belém, uma antiga fortificação à margem do Tejo e, logo em seguida, o Padrão do Descobrimento, homenagem aos navegadores portugueses. Depois disso, aproveite e prove o pastel de Belém e, em seguida, faça uma visita ao Mosteiro dos Jerônimos, incluindo a igreja anexa.

ALFAMA – Veja o Castelo de São Jorge, que fica no alto do morro e oferece uma excelente vista da cidade. Depois, desça pelas estreitas ruas, pare na Sé e perca tempo em algumas das lojas existentes no trajeto. Se tiver oportunidade, vá à Feira da Ladra, no bairro. Um mercado de pulgas onde se pode garimpar coisas interessantes. Termine  na Praça do Comércio, escolhendo uma pastelaria para tomar um café e apreciar um dos doces locais.

CHIADO – É o bairro da moda, onde se concentram as lojas de grife e as grandes lojas. Se você não estiver interessado em compras, há muito o que ver, com museus, igrejas e, sobretudo, o Museu Arqueológico do Carmo. No intervalo de uma para outra caminhada há sempre uma pastelaria, como A Brazileira, que tem uma estátua de Fernando Pessoa, já que era a favorita dele, quase um escritório do poeta.

PARQUE DAS NAÇÕES – Um espaço moderno, com uma arquitetura avançada, que merece uma visita, destacando-se o Oceanário e o Cassino de Lisboa. O local é cheio de restaurantes, um shopping, além de proporcionar uma bela vista do Tejo.

CENTRO – Neste caso, comece na Praça do Comércio, de um lado, ou na Marques de Pombal, do outro, e percorra a Avenida da Liberdade. No meio dela, prédios históricos e praças que remetem à história do país. É um passeio rápido e, no final dele, existem sempre as onipresentes pastelarias, sempre um ótimo local para um descanso e um bom café.

Isto é apenas uma parte do que Lisboa tem. Fiz todos estes – e alguns outros – roteiros. Acho que no final, conheci bem a cidade. Daí, posso reafirmar: Fui, Vi, Gostei e Recomendo. Este assunto, no entanto, não está encerrado. Vou voltar à viagem falando dos arredores de Lisboa.

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