ECOLOGIA NA HORA DA MORTE

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Como você imagina que será enterrado? Esta é, para muitos, uma pergunta inconveniente. Mas talvez seja necessário refletir sobre a hora da morte e, a partir dela, o material que se usa para que cheguemos à nossa última morada.

Mesmo com ninguém gostando de falar no assunto, a morte tem toda uma indústria voltada para ela. Afinal, quando chega o nosso dia, uma série de ações devem ser tomadas até que cheguemos à – para usar um eufemismo – nossa última morada. E é essa indústria que está tornando a morte ecológica.

A tendência já se instalou, por exemplo, nos Estados Unidos. Uma empresa, a Ecopod, fabrica caixões que são ecologicamente corretos, usando papel de jornal. Mas ela não é a única. Há toda uma tendência do sepultamento natural e ele começa na própria preparação do corpo, passando pelos acessórios usados e chegando ao próprio local do enterro.

Tudo é feito no sentido de que, voltando à terra – lembram-se de “do pó ao pó”? – seja-se o mais possível natural. Nada de cimento, nada de metais, nada de química. Tudo deve ser natural, degradável, de forma que a natureza não seja agredida.

Nesta nova onda um dos mais antigos procedimentos, que é a cremação dos corpos, está ganhando maior volume por ser considerado, no final, o mais natural dos processos. Cinzas na mão, elas podem ser espalhadas ao vento, fazendo com que, ao voltarmos ao pó, encontremos, de novo, a natureza.

Parece non-sense? Então, pense nos números. Somente nos Estados Unidos o mercado potencial é de 11 bilhões de dólares, um volume muito maior do que muitos outros segmentos considerados importantes. Neste caso, podemos falar de uma “indústria da morte” e garantir que ela está buscando, aliás como praticamente todos os outros segmentos do mundo, transformar-se em ecologicamente correta. (Via CNN, em inglês)

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