COMIDA, DIETAS E CONSELHOS MÉDICOS

Uma das coisas que todos nós, de um ou de outro jeito, fazemos de forma não muito correta é nos alimentarmos. Fruto da vida moderna e da correria que ela nos impõe, almoçamos fora, comemos em self-service e, nem sempre por opção, acabamos comendo o que não deveríamos. E isso, no longo prazo, pode representar um grande problema.

Se isso ocorre com que não está com sobrepeso – para não usar outra palavra – imagine com quem tem problema para manter-se no pesou ou, no mínimo, não ganhar mais algum? A alimentação, neste caso, torna-se ainda mais problemática. Ouça o que diz o meu cardiologista: “Uma boa alimentação traz um prato colorido e com carne branca ou grelhada, sem gordura”.

Se o cardiologista tem esta opinião – e ainda o manda movimentar-se, caminhar, fazer algum tipo de exercício físico – as nutricionistas, além do aconselhamento, traçam diretrizes para que nos alimentemos e, ao mesmo tempo, percamos peso. Pode ser também no caso de sua manutenção e, outra vez, estamos diante do problema de comer fora, de não saber como a comida é feita, que ingredientes tem.

Comida saudável? Muito difícil, sem dúvida. Mas aqui cabe uma pergunta: será que os médicos, incluindo as nutricionistas, fazem o que recomenda? Acho que eles estão na mesma situação que a gente. E foi isso o que vi, neste final de semana, no restaurante onde, usualmente, almoço. Ao meu lado, estava sentada uma nutricionista com a filha.

No prato das duas, nada do que ela recomenda. Nada do colorido, nada do saudável. No prato de uma, macarrão regado a um suculento e engordativo molho. No da outra, alguns componentes, como maionese, que ninguém deveria comer. Acho que é o velho caso de casa de ferreiro, espeto de pau. Ou, então, do Faça o que digo, não o que faço.

A verdade é que médicos também são humanos. E não dá para julgá-los apenas por um prato. Afinal, eu também não segui o meu cardápio diário. E a nutricionista pode ter olhado pra mim e pensado que eu estava fazendo tudo errado, nada do que ela recomenda aos seus clientes, que eu já fui.

Enfim, a constatação é que os self-services, principalmente aqueles de maior qualidade, são um convite à gula. E a que saiamos da rotina, comendo o que não devíamos ou não podíamos.

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