Regras de trânsito, no local onde vivo, são completamente desrespeitas e os capixabas parecem não ver os sinais
Os capixabas parecem ter um crônico problema com os sinais de trânsito. A impressão que se tem é que, mesmo estando à sua frente, eles não os veem. E tenho um bom exemplo para esta ação ou procedimento por morar em uma área onde as ruas são estreitas – antigas – mas bem sinalizadas e formam quase que um quadrilátero.
O que vejo acontecer no dia a dia são motoristas de todos os quilates simplesmente ignorando os sinais de trânsito, feitos para ajudar e para orientar, e entrando na contra mão, mesmo ela estando assinalada, na esquina, e bem visível. Ou, então, simplesmente fingindo que não veem o sinal de estacionamento proibido, estacionando ao lado dele e saindo para a praia, da maneira mais tranquila e despreocupada possíveis.
E há, ainda, os capixabas – e durante o verão gente de outros Estados – que não tem o mínimo problema em estacionar em locais onde os sinais de trânsito informam que é proibido parar. É o caso da rua que dá acesso ao local onde vivo. Nela, de um lado, é proibido parar e, do outro, proibido estacional. O que acontece? A rua fica com carros estacionados dos dois lados, deixando um pequeno corredor que, no período de verão, inferniza a vida de quem mora no local ou quer ter acesso a eles.
O desrespeito aos sinais de trânsito pelos capixabas e por nós, brasileiros, de um modo geral é resultado, creio, de uma mentalidade que se instalou, no Espírito Santo e no Brasil, de que regras são feitas para serem quebradas, não respeitadas. No trânsito, para capixabas e brasileiros, essa postura resulta em carros parados em locais que são proibidos, estacionando-se onde se quer, sem levar em conta a sinalização, parar no meio da rua e impedir o trânsito, estacionar em cima de calçadas e vai por aí a fora.
E o pior de tudo é que, no caso do exemplo que dei, a Prefeitura, responsável pelo ordenamento do trânsito, não faz absolutamente nada. Reclamar? É chover no molhado. Mídia social? Você é ignorado. Chamar a Guarda de Trânsito? Nada acontece. A inação do poder público – que não ocorre só em relação ao trânsito e com os capixabas – acaba estimulando este tipo de comportamento e leva o cidadão a pensar que não precisa cumprir as regras de trânsito e em geral.
Neste caso específico, o único remédio que leva capixabas e brasileiros a respeitar os sinais de trânsito é fazer doer no bolso deles. Mas como o poder público, responsável pelo ordenamento e fiscalização não age, fica tudo por isso mesmo.
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