A influência da mí­dia

Os estudiosos do campo da comunicação são unânimes em afirmar que a mídia influi na opinião pública, embora possa, também, ser reflexo dela.

O que ainda não conseguiram determinar com segurança é o grau de influência. Há os que acham que ela impõe o silêncio e determina uma agenda.

E há os que a vem influir, mas consideram que o cidadão consome a informação depois de reprocessá-la, colocando-a no seu universo.

Quem está dentro, tem consciência da influência. E quem está fora, principalmente quando se torna alvo da mídia, reclama dela, dizendo que quer moldar a opinião pública.

Esta é uma discussão sem fim. Quem apóia e quem critica a mídia não vai chegar a um acordo. Tampouco, mudar de posição para dizer que a mídia não influi – o que não seria verdade – ou que ela domina a opinião pública – o que pode ser verdade em alguns aspectos.

Não é essa, no entanto, o que estamos assistindo na atual campanha de presidente.

Se a mídia realmente formatasse a opinião pública, o presidente Lula a esta altura estaria derrotado. Afinal, tem dois anos que a mídia, dia após dia, mostra mensalões, sanguessugas, vampiros, etc.

Há quem diga, até, que o Governo hoje é composto de reservas, pois os titulares foram expulsos de campo, sob suspeita de envolvimento com um ou mais casos de corrupção.

Se o Governo é corrupto, porque Lula continua liderando as intenções de voto?

Uma das conclusões, que precisa ser aprofundada, é que a mídia pode até impor o silêncio, só falando de escândalos, mas não se impõe à opinião pública.

A mídia, na verdade, faz o seu papel, que é denunciar. O que parece acontecer é que a opinião pública tem feito ouvidos moucos para o que ela diz.

Por todas as denúncias, podemos afirmar, sem dúvida, que o atual Governo está atolado, e muito atolado, na lama. Todo mundo – menos o presidente – sabe disso.

E no entanto, ele continua liderando as pesquisas e com a possibilidade de ganhar no primeiro turno.

Alguém pode me explicar o porque?

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2 Responses

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