Um filme marcante

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Quem lê blogs sempre se depara com novidades, campanhas, correntes, comentários e muito mais. E foi o que me aconteceu.

Pulando de página em página – melhor, de blog em blog – acabei chegando ao Carpe Diem e, nele, o comentário feito pela Micha sobre uma postagem coletiva sobre cinema, sobre filmes que nos marcaram.

Interessante. De início, decidi não participar, já que chegara atrasado. Depois, mudei de ideia e é em razão disso este post.

Um dos filmes que mais me marcaram, sem dúvida, foi Blade Runner – em português, Caçador de Andróides.

O clima sombrio, decadente, a bizarrice dos múltiplos personagens, a visual dark, o vestuário diferente e algumas interpretações ótimas fizeram com que o filme se tornasse um cult. E me conquistaram.

Ridley Scott, o diretor, fez muitas coisas depois. Foi de coisas muito boas a obras que, tecnicamente bem feitas, são pura louvação do poder militar dos Estados Unidos, como é Falcão Negro em Perigo – Black Hawk Down.

É dele, também, Gladiador e Reino dos Céus – que aqui, no Brasil, foi chamado equivocadamente de Cruzada. Enfim, é um diretor consagrado e que costuma fazer ótimos filmes.

Nenhum deles, no meu entender, chega próximo de Blade Runner. Nele, um detetive decadente, Rick Deckard – talvez o melhor papel da vida de Harrison Ford – é encarregado de caça andróides, entre os quais o estranho Roy Battery – Rutger Hauer – e a esplendorosa Darryl Hanna, uma Pris de jeito futurista, estranha e com pouca roupa.

O roteiro é baseado no livro de Philip K. Dick, um dos mestres da ficção científica, que fala não de ação, mas de pessoas, dos seus medos, de suas dúvidas. E é isso o que fica do filme, que tem, ainda, uma ótima interpretação de Edward James Olmos e o aparecimento da bela Sean Young, uma andróide por quem Deckard acaba se apaixonando.

Mas chega, senão vou contar o filme todo. E este não é o objetivo. Até porque entendo que vale muito a pena vê-lo. Como diz um comentário feito no IMDB, mesmo depois de 17 anos, ele ainda brilha mais que os outros.

Vejam o filme. Garanto que vale a pena.

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