O sofrimento de voar

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O consumidor sempre ganha com a concorrência. A disputa entre empresas faz com que os serviços sejam aperfeiçoados e que tenhamos, no final, mais por menos.

Esta é uma prática reconhecida. Também é reconhecida a afirmação de que, em um mercado comprador, os preços ficam mais altos do que em um vendedor.

É o que está acontecendo, agora, no mercado de aviação doméstica brasileira. Com o encolhimento da Varig, as outras empresas tiveram de atender aos passageiros que ela poderia transportar.

O que vemos? Em primeiro lugar, preços de passagens bem mais altos que anteriormente. Com menor concorrência, as empresas aproveitaram para ampliar o faturamento. Seguiram, no caso, as leis de mercado.

A segunda consequência são os atrasos. Alguns, são explicáveis. Outros, nem um pouco, como é o caso de justificar a saída duas horas depois da hora marcada como havendo grande trânsito em Congonhas, São Paulo.

E quando é que Congonhas tem pouco trânsito? Das vezes que passei por lá – e foram várias – nunca!.

O fato é que estamos assistindo a uma piora no transporte aéreo, que ficou mais caro e, sobretudo, mais lento.

No meu caso, um voo de pouco mais de uma hora acabou durante quase seis, sem considerar a antecipação da chegada no aeroporto.

É muito tempo. Mas como o consumidor não tem alternativa, o jeito é reclamar.

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