A lógica da inversão
Nós brasileiros, parece, temos a mania de olhar no sentido inverso das coisas, privilegiando o fracasso ao sucesso. Operamos, assim, o que Eliezer Batista chamou, em sua entrevista publicada no domingo, dia 7 de maio, no jornal A Gazeta, de Vitória, uma lógica da inversão. O raciocínio de Batista, um dos responsáveis pelo que a Vale do Rio Doce é hoje, idealizador de Tubarão, responsável pela exploração de minério em Carajás e um dos arquitetos das relações comerciais com o Japão, é que, caindo no populismo, estamos elegendo, a cada vez, políticos menos competentes e menos comprometidos com o desenvolvimento.