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A lógica da inversão

Nós brasileiros, parece, temos a mania de olhar no sentido inverso das coisas, privilegiando o fracasso ao sucesso. Operamos, assim, o que Eliezer Batista chamou, em sua entrevista publicada no domingo, dia 7 de maio, no jornal A Gazeta, de Vitória, uma lógica da inversão. O raciocí­nio de Batista, um dos responsáveis pelo que a Vale do Rio Doce é hoje, idealizador de Tubarão, responsável pela exploração de minério em Carajás e um dos arquitetos das relações comerciais com o Japão, é que, caindo no populismo, estamos elegendo, a cada vez, políticos menos competentes e menos comprometidos com o desenvolvimento.

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Quem usa é quem deve pagar

No Brasil temos a incrível ideia de que o dinheiro público não pertence a ninguém. Por isso, pode ser gasto sem nenhum critério. O mais comum é que os dirigentes públicos determinem que o dinheiro público irã pagar contas que, inicialmente, devem ser pagas por particulares, por quem vai usar, efetivamente, o serviço. É o que está acontecendo, de novo. O presidente Lula acaba de anunciar que, no caso da crise com a Bolívia, se o preço do gás que a Petrobrás compra subir, os consumidores não irão pagar pelo reajuste. Como disse Milton Friedman, não existe almoço grátis. Se

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Próximos do clone

Quão próximos estamos do clone humano? No exato momento em que faço esta pergunta, em algum lugar do mundo, alguém pode já ter clonado um ser humano. Pode parecer assustador, mas as técnicas que permitiriam esta clonagem existem e estão à disposição dos cientistas. O que eles precisam é de um mínimo de equipamentos e de condições, que podem ser oferecidas, por exemplo, por um bilionário desejoso de se fazer perpetuar. A clonagem humana, como admitem os cientistas responsáveis, é uma questão só de tempo. O que se discute, hoje, não é se é possível clonar um ser humano, mas

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Rádio e música via internet

Já disse que sou um fã de música. E, também, que ouço música recorrendo à  Internet, principalmente através de dois programas, o iTunes e o Winamp. Os dois são útimos, com o iTunes, no meu entender, sendo mais completo, já¡ que é um gerenciador de música, possibilitando uma série de ações que facilitam o tipo de música que cada um quer ouvir. Os dois permitem, ainda, que se ouça rádios, No caso do Winamp, uma feature interessante é a possibilidade de ouvir a Aol Rádio, disponível em inglês. Se você, no entanto, não está¡ disposto a baixar o programa, pode ouvir a rádio diretamente

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Condenados ao congestionamento

Um amigo, ligado ao setor de automóveis, me disse que, só em Vitória, são colocados mais de 600 novos veículos por mês nas ruas. Em outras cidades, capitais ou não, a situação deve ser semelhante, com milhares de carros novos ocupando as ruas a cada ano. A consequência é que o trânsito fica, a cada dia, pior. E não há perspectivas de melhora, já que o poder público não dispõe de recursos suficientes para fazer frente ao problema. Se tem de investir e os recursos são escassos, há de se escolher o investimento e ele, normalmente, é direcionado para serviços

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Crônica de uma morte anunciada

O título, tomado de empréstimo de Gabriel Garcia Marquez, é perfeito para classificar o episódio envolvendo a nacionalização dos recursos naturais bolivianos. O presidente Evo Morales nunca escondeu – pelo contrário, alardeou – que esta era uma das medidas centrais do seu programa de governo. Se sua campanha foi feita sobre esta base, o governo brasileiro sabia o que iria acontecer. E que medidas tomou para preservar os interesses brasileiros? Nada. Agora, todos estão correndo para mudar uma situação. O Brasil, que já não é bem visto na América Latina, que nos considera – com razão – imperialistas, só pode

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Não ouço, não vejo, mas falo muito

Quase todo mundo conhece os Três Macacos Sábios. Um deles, cobre os olhos. O outro, os ouvidos. O terceiro, a boca. Durante um bom tempo, presente de um amigo, este trio ficou sobre um armário no meu escritório. Depois, acabei me desfazendo deles. Hoje, no entanto, me lembrei do trio depois de ter lido os jornais do final de semana e visto a postura do presidente, do seu partido e de outros polí­ticos. A analogia com os macacos é quase perfeita. Só que temos de modificar o último. No lugar dele, devemos colocar um macaco falante. Ficaria, então, a representação

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