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PARIS, A BABEL MODERNA E DIFERENTE

O que caracteriza uma cidade? A pergunta cabe para qualquer lugar que visitemos, mas quando se trata de Paris, as respostas são múltiplas. A cidade é marcada, primeiro, pela sua arquitetura, milenar às vezes, mas também pelos imensos bulevares – uma antevisão de quem planejou a cidade – e, mais ainda, pelos monumentos, que estão em toda parte e que, no final, acabam passando meio que despercebidos devido ao seu número e a integração que tem com o conjunto da cidade. Outra característica são os enormes espaços verdes, como o Campo de Marte, em frente a Torre Eiffel, áreas criadas

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UMA LÍNGUA BEM PARTICULAR

Quem já foi a Portugal sentiu, muito de perto, como é diferente a língua que eles falam por lá e que, como a nossa, é chamada de Português. As diferenças, que são grandes, não impedem, no entanto, que nos entendamos, mesmo que às vezes, precisemos pedir explicações para um ou outro termo, que para nós tem um sentido diferente. Para sentirmos esta diferença não precisamos ir a outros países. Basta percorrer o Brasil. Em algumas regiões mais e em outras menos, mas temos muitos regionalismos, termos próprios para designar uma ação ou uma comida. Pelo que sei, as maiores diferenças

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APARÊNCIA FORA DO PADRÃO

Desde René Descartes e o seu método cartesiano, nós, os humanos, vivemos sempre em busca de estabelecer padres, contendo a diversidade e tornando-a “entendível”. Dizem os que defendem os padres que eles facilitam as coisas. E é verdade, mas isso não abrange todos os campos da vivência humana e menos ainda a forma como as pessoas se mostram ou como agem. A própria humanidade, neste caso, contraria os padres, pois embora sejamos geneticamente praticamente idênticos, somos completamente díspares na aparência, indo do branco mais branco até o negro, mais negro. E em cada segmento, com diferenças, muitas diferenças. O mundo

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Na boca e em todo o corpo

Quando pensamos em nós mesmos e no nosso corpo, uma das coisas que nunca consideramos é o fato de sermos hospedeiros de centenas, milhares de bactérias que estão espalhadas pela nossa pele, no couro cabeludo, nas partes íntimas e na boca. Vivemos, assim, em condomínio e podemos ser o astro dele, mas temos inúmeros participantes que conosco cohabitam e que, a olho nu, são invisíveis. Todos esses habitantes são partícipes do que fazemos e de como vivemos. Tomemos, por exemplo, o caso da boca. Nela, já se constatou, vivem uma ativa comunidade de bactérias. E uma das razões é que

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