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O POPULAR VIRA ÍCONE

Durante muitos anos a cultura era entendida com uma elaboração maior. Por isso, o popular ou pop – nascido na mania de abreviação dos Estados Unidos – não era visto como arte, embora fizesse parte da cultura. Em alguns caso, era até desprezado, visto como algo sem qualidade e que não deveria ser levado em conta. As coisas mudaram no século XX e um dos grandes impulsionadores de uma nova tendência foi a televisão que levou à s casas, através de imagens coloridas, coisas das quais apenas se ouvia falar. É o caso, por exemplo, da música. Ou, no do Brasil,

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INSETOS, COMIDA E BOA SAÚDE

De quando em vez vemos na televisão reportagens sobre longínquos lugares do mundo com hábitos alimentares que, para nós, são muito estranhos. É o caso, por exemplo, dos insetos que são comidos na China. Ou, mesmo, de alguns animais que são considerados iguarias em outras partes do mundo e que nós, brasileiros e ocidentais, em princípio, não comeríamos, torcendo o nariz para a comida e, na certa, procurando, como substituto, uma cadeia de lanchonete conhecida e apreciando um belo (?) sanduíche. No mundo da estranheza e da bizarrice, come-se de tudo. De ninho de andorinha, à barbatana de tubarão e,

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PAGANDO PARA DESPERDIÇAR

Há algum tempo, principalmente devido às atividades exercidas, fiz a opção por comer fora de casa. O tempo de deslocamento do trabalho para casa e de volta ao trabalho, além de consumir tempo, acaba por representar um custo que, somando-se prós e contras, fizeram com que a opção de almoçar fora fosse a adotada. Assim, sou dos que adotaram a rotina de almoçar fora de casa e isso, no dia a dia, nos permite observar formas, hábitos e maneiras de quem está próximo de nós, nutrindo-se para enfrentar o dia. Um dos aspectos que tem me chamado a atenção nos

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SOCIEDADE, PEDOFILIA E INFÂNCIA

Colocada em um ambiente hostil, com duras condições de sobrevivência, a sociedade, desde muito cedo, criou um circulo de proteção à criança. Indefesa, ela não podia fazer face aos perigos que a cercavam e que muitas vezes vitimava os adultos, responsáveis pela segurança de um grupo. Assim, a criança precisava de proteção para crescer, fortalecer-se e virar um adulto capaz de integrar este grupo e repetir o que os seus pais e avós fizeram, isto é, dar proteção a seus filhos e às outras crianças. O tempo passou. Os perigos de antes não mais existiam, mas a cultura de proteção

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MUITO MAIS QUE UM ESPAÇO

Quando olhamos o mapa do mundo, de um ponto de vista plano, o que nos chama a atenção são as imensas áreas ocupadas por países como Rússia, China, Índia, Brasil, Estados Unidos e Canadá. E nestas áreas, imaginamos, vive uma população que fala uma só língua, se entendendo e preservando sua história, costumes, cultura. No Brasil, por exemplo, todos falamos português. Pode até soar diferente dependendo da região, mas todos se entendem. Certo? Errado. A Unesco, organização das Nações Unidas que cuida da cultura, acaba de publicar um Atlas sobre as línguas faladas no mundo. Nele, descobrimos que aqui, do

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BRINCANDO COM O DESAGRADÁVEL

Como você reagiria se estivesse em um local público e, ao seu lado, alguém soltasse gases com um belo (?) barulho? Pois é. Este é um assunto que constrange e embaraça, mas que também é motivo de riso e pode provocar programas de televisão, como o que vi nestes dias, que criou um concurso para descobrir que alimentos tinham maior efeito na produção de gases. Ganhou, com sobra, o feijão, o brócolis e o repolho. Acrescente a eles o refrigerante e seus gases e temos uma verdadeira “bomba”. Depois de sua ingestão é só sair atirando a torto e a direito. Se um programa de TV não serve de exemplo, que tal o sucesso que pequenos aplicativos que simulam – sim, isso mesmo – a soltura de gases fazem no App Store, a loja da Apple que vende programas para o iPhone e iPod Touch? O mais baixado na área de entretenimento é exatamente um que simula um, você sabe. Mas se há embaraço na nossa cultura, em outras podem ser diferentes. Digo isso com alguma experiência, pois já estive em um elevador no Japão com japoneses soltando gases e arrotando. E fazendo isso com a maior naturalidade. E você, o que acha? Como conviviria com situações em que um, vamos dizer assim, pum saia de forma inadivertida? Riria ou se constrangeria?

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COMIDA COMO FATOR DE SAÚDE

Embora vivamos preocupados com a saúde e em viver uma vida saudável, a publicidade nos estimula a consumir tudo o que não deveríamos, dos sanduíches saturados ao onipresente refrigerante. E isso sem falar nos doces, muitos doces. Comer uma salada, procurar uma carne grelhada parecem sacrilégios e nos deixam com a sensação que estamos vivendo em outro mundo. O desejo de uma vida mais saudável é real, mas sua prática não. E nisso temos uma bela contribuição da indução feita pela publicidade.

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MÚSICA, RÁDIOS E GLOBALIZAÇÃO (?)

Sou daqueles para quem a música é sempre companheira. No trabalho, no trânsito, em casa ou no lazer, sempre estou ouvindo música e não tenho, em princípio, preconceito contra gêneros, embora confesse que não gosto de música baiana e muito menos de funky. Nada contra quem os faz, mas uma simples questão de gosto. E por gostar de música, digamos assim, ouvível é que já tenho minhas rádios de preferência, a maioria on line – Aol Radio, Radio IO, etc. – que pouco ouço música no rádio, mesmo. Quando faço isso é no trânsito. Mas, neste caso, no mais das

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A CULTURA COMO DETERMINANTE

Se olharmos a história veremos que, a partir da década de 60 do século XX, os costumes sofreram uma verdadeira revolução. E uma das mudanças mais marcantes foi em relação ao sexo. Se antes era reprimido – ou pelo menos nunca admitido – passou, a partir de então, ser encarado como uma coisa normal. Era a geração paz e amor – com o amor, talvez, sendo a parte predominante. A partir desta mudança, as mulheres, sobretudo, ganharam muito mais liberdade. E esta liberdade foi ampliada com os movimentos feministas. As mulheres conquistaram mais e mais direitos, inclusive a liberdade de

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ADAPTANDO-SE AO MEIO CULTURAL

O cinema, de certa forma, é universal. Mas os títulos dos filmes, não. Eles se adaptam a cada cultura. No Brasil, por exemplo, os títulos originais, no mais das vezes, são substituídos por algo mais palatável ao gosto do brasileiro. Assim, Blade Runner, apenas para ficar em um clássico, virou O caçador de androides. Estas adaptações de título são naturais e feitas a partir da busca de um marketing melhor para cada filme, afinal o interesse primeiro de quem o produz e distribui é lucrar e o título, neste caso, pode ajudar, transformando o que não é apelativo em um

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