O cavaleiro de Maravilha
O cavaleiro de Maravilha é a história de quem perde tudo e luta para reconquistar sua vida e o amor.
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Acabei, depois de mais de um ano fazendo pães, de chegar a uma nova forma de manter o fermento natural – levain – ativo, evitando o acúmulo de descarte, um dos efeitos colaterais da manutenção de um fermento saudável e forte. Inicialmente, refrescava – alimentava – o meu fermento, que tem cerca de 500 dias de vida, duas vezes por semana, mantendo-o na geladeira. Funcionava? Sim, mas sua força era menor e algumas vezes tive de reforçá-lo, alimentando-o vezes seguidas para que retomasse a força. Nesta época, fazia o que os “padeiros amadores” recomendavam: retirava uma parte de fermento da
Você é branco? O simples fato de sua pele ser branca já o torna um privilegiado no Brasil, como mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No imenso mar de pobreza que atinge boa parte da população brasileira, os mais pobres e os que menos têm são negros e pardos. De acordo com o IBGE nada menos do que 21,6% de toda a população brasileira vive em residências que são inadequadas, somando mais de 45 milhões de pessoas. Deles, 70% são negros ou pardos, nada menos que 31 milhões de pessoas. Esse enorme contingente mora mal, apertado,
O vai e vem do mar, o barulho das ondas, as suas ondulações e a mudança de cor que as várias fazes do sol lhe provocam, me fascinam. Nestes dias de quarentena e isolamento tenho mais tempo de observá-lo e uma das coisas que me dei conta é que o mar é, também, caminhos, longas ou curtas “rodovias”, que levam aos mais diversos lugares do mundo. Nos últimos quatro meses, durante o dia, sempre tiro algum tempo para, à varanda, ficar observando o mar que tenho à minha frente. Pelo canal estreito, que circunda a ilha de Vitória, a capital
O dia amanheceu frio, nublado e chovendo, atípico para o clima da Grande Vitória, e com ele veio um marco: hoje é o dia dos quatro meses de isolamento social. A tal da “gripezinha” já infectou oficialmente 2 milhões de brasileiros e já matou quase 80 mil – nos dois casos, os números são maiores. Nesse tempo, tenho visto o mundo do lado de fora. Como é ficar em casa dia após dia, chegando a uma contagem que pode ser feita de várias maneiras? É difícil de explicar. Somos gregários e isso nos leva a querer companhia, conversar, rir, matar
Fazer pão caseiro e saudável, contrapondo-se ao industrializado vendido em padarias e supermercados, envolve um bom tempo de espera, bem maior do que trabalhando ingredientes e a própria massa. Cada pão é diferente e também são diferentes os tempos de espera, que envolve fermentação, descanso, preparação, pesagem dos ingredientes e manipulação da massa. O que resulta de todo esse processo é um bom tempo ocupado, direta e indiretamente. Ao fazer o pão, você acaba monitorando o seu desenvolvimento. Esforça-se na hora de preparar a massa, inclusive nas sovas que podem chegar até 15 minutos e representa um bom exercício, proporcionando
A quarentena e o recolhimento das pessoas estão nos trazendo maior silêncio e, ao mesmo tempo, nos permitindo ouvir os sons dos dias, aqueles que eram, antes, ofuscados pela rotina de trabalho fora, de saídas, de trânsito louco e de correria e estresse. Onde moro e estou em isolamento social os dias ficaram mais silenciosos. Gosto de quietude, de prestar atenção ao que está à minha volta, mas a rotina de vida não me permitia fazer isso com a mesma intensidade que a quarentena está me proporcionando. Tudo começa ao acordar. Lá fora há uma sinfonia de pássaros e, no
A quarentena está mudando o nosso sentido de tempo. Pelo menos é o que está ocorrendo comigo e acho que a explicação é que os dias são, cada vez, mais iguais a partir do momento que incorporamos novas rotinas a eles. Assim, segundas-feiras são iguais aos domingos, que são iguais às quintas-feiras e por aí vai. De início, com a necessidade de ficar em isolamento social – nome politicamente correto para quarentena – nossas rotinas mudaram completamente. Cada um de nós teve de se adaptar, seja na convivência diária com quem está conosco em casa, seja nas várias tarefas que
Os dias de quarentena tem nos impostos muitas mudanças e uma delas é o “ao vivo”, em que se fala de tudo, mas que nos oferece, como no evento realizado pela Escola de Associativismo do Espírito Santo, de dar uma olhada no futuro, tentando entender o que ele nos trará e como nos mudará e à sociedade. As “lives”, como são referidas no resquício do colonialismo cultural, nos proporciona boas opções de aprendizado. No Instagram, no Youtube, no Zoom e em outras plataformas digitais elas viraram quase que padrão e podemos escolher entre as inúmeras ofertas, ouvir especialistas, acompanhar novas
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