Machado de Assis, Lima Barreto e Cruz e Souza, escritores negros conhecidos

NEGROS, LIVROS E LEITURAS COSTUMEIRAS

Os negros são mais de 50 por cento da população brasileira, mas quando se trata de livros e literatura, estão sub representados. Esta é uma constatação trazida pelos números e mostrou que também nas minhas leituras eles são pouco representativos.

O que me chamou a atenção para este fato foi o início da leitura de Kindred, de Octávia Butler, escritora de ficção científica dos Estados Unidos, pouco conhecida no Brasil. Leio bastante, hoje menos que antigamente, mas procurei relacionar os autores negros que li e achei poucos deles.

Li Machado de Assis, Lima Barreto e Cruz e Souza, considerados clássicos. Quem os estuda, no entanto, não os vê com temática negra. Para tê-la, é preciso ver autores mais recentes e, neste caso, estou fora do compasso, desatualizado mesmo.

Olhando o universo literário brasileiro o que vemos é que, nele, os negros foram exceção, pelo menos até há poucos anos. Repete-se na literatura o que se dá na sociedade, com o negro sendo colocado de lado e tendo muito mais dificuldade para se reafirmar. E esta é uma situação tão comum que a normalizamos, não atentando para o problema do racismo e da discriminação.

Mesmo hoje, os autores negros ainda são poucos. Basta uma pesquisa na Internet para descobrir que, sim, eles existem, mas nem de longe na quantidade dos brancos e, no contexto de sua participação na sociedade, com baixíssima representação.

Não sou especialista nesta questão, mas pelo menos do lado da leitura posso contribuir. O que vou fazer, a partir de agora, é adotar autores negros. E não só na literatura. Quero conhecer mais, ampliando meus horizontes.

Na verdade, já comecei este movimento, seguindo alguns autores no Instagram e olhando mais de perto o que se dá na reafirmação das pessoas negras no Brasil. É um passo à frente, mas ainda há uma caminhada para fazer.

O caminho está à frente e vou segui-lo. Se você tem indicações de autores, de obras e de pessoas a seguir, deixe-os nos comentários. É a contribuição que preciso para aperfeiçoar meu conhecimento sobre este aspecto da vida brasileira.

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