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RADINHO DE PILHA NO TRABALHO

A cena, no meu entender, era bem inusitada. No atual contexto, quando o avanço tecnológico se sobrepõe a todos os velhos hábitos, ver um radinho de pilha funcionando e pessoas o ouvindo, quase que foi um choque, com o imediato regresso ao passado. Fui quase que transportado no tempo, lembrando-me de quando o rádio físico – daqueles que ficavam sobre um móvel – era o meu companheiro de horas em que estava fora da escola ou livre dos outros deveres que o dia a dia e meus pais me impunham. O rádio, no meu caso, sempre foi uma boa companhia

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A MÚSICA QUE ME ACOMPANHA

Desde muito cedo, me liguei na música. Em casa, no interior, era acordado pelo rádio tocando música sertaneja – não country, como hoje, mas a de raiz, brasileira – uma das preferência de meu pai, que as ouvia pela manhã e, às vezes, pela noite, mas quem nunca vi cantando. Depois, durante o dia o rádio era de minha mãe, que gostava de outro tipo de música, acompanhando os programas musicais da época em que eram tocados os grandes cantores brasileiros, como Dalva de Andrade, Anísio Silva, Nélson Gonçalves, Ataulfo Alves e muitos outros. Foi por ouvi-los no rádio e

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Os conselhos de Jackson Lima me ajudaram a manter o caminho certo
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CONSELHOS PARA O CAMINHO CERTO

Existem pessoas que ficam marcadas nas nossas vidas. Este é, no meu caso, o que aconteceu com o jornalista Jackson Lima, uma das figuras mais corretas e boas que conheci. Tenho para com ele uma imensa dívida de gratidão decorrente, primeiro, da sua amizade, que foi muito marcante e nunca falhou, e depois pela própria orientação e conselhos, sobretudo na área profissional, quando estava começando no jornalismo. Figura doce, vivia para a família, formada pela mulher, Marci, e pelos filhos, José Renato, Ângela, Isabel, Rosângela, Antônio, Agnes, Márcia, Jaqueline e Rafael. Sua maior preocupação era preparar os filhos, dar-lhes a

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COM O BARULHO DAS ONDAS

O mar, com o seu constante vai e vem, sempre me fascinou. Nascido e criado na “roça”, tive na primeira vez que vi o mar comportamento idêntico a milhares de outros garotos, garotas e adultos: provar para ver se a água era mesmo salgada. Isso aconteceu comigo ainda garoto, já¡ que tínhamos parentes que moravam em Vitória e, com alguma frequência, os visitávamos. Nestas visitas juntava-me a primos e amigos para explorar a paisagem e chegar ao mar, na maioria das vezes, à praia de Coqueiral – hoje, Itaparica, em Vila Velha – assim chamada por ter um imenso coqueiral,

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MOSTRANDO TUDO E REVELANDO POUCO

Em um tempo em que não há¡ mais privacidade, poucos conseguem se manter anônimos, desconhecidos de pelo menos um pequeno grupo de pessoas. Hoje, com a ajuda do Google é muito fácil encontrar informações sobre as pessoas, principalmente as que estão conectadas à internet e cujos dados pessoais estão em algum site, seja ele de mídia social ou não. Tem dúvida, faça o teste. Eu fiz e o que recebi de retorno foi que, em menos de 29 segundos, o Google encontrou mais de um milhão de referencias com Lino Resende. Serão todos eles relacionados a mim ou ao blog?

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O MEDO NA HORA DO ALMOÇO

O título talvez não seja o mais apropriado, mas é o sentimento que me fica quase todos os dias na hora do almoço. Explico: Há anos fizemos a opção de não almoçar em casa. Inicialmente, devido aos compromissos profissionais, vida corrida, etc. Depois, por comodidade mesmo, retirando da casa tarefas que milha mulher, cansada do trabalho, teria de assumir. Foi um arranjo que, no final, acabou se mostrando benéfica para os dois e que nos permitiu dedicar mais tempo a outras coisas, inclusive ficar juntos, conversar, fazer outras atividades que seriam tomadas pelo trabalho doméstico. Feita a explicação, o fato:

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IRMÃOS, IRMÃS, MARIDOS E ESPOSAS

Não sei quão corriqueiro é hoje, mas há¡ alguns anos não era muito comum ver dois irmãos casados com duas irmãs. Do que conheço, existem apenas dois casos, um que se reporta à minha infância e outro que já¡ ocorreu nos tempos mais atuais, quando já¡ estava casado e tinha filhos. Talvez, nos dois casos, a história seja semelhante, mas não sei, na verdade, as circunstância de nenhum deles, embora tenha vivido o segundo muito mais de perto que o primeiro. Nasci, cresci e fiquei até a adolescência no que se chamava, na época, de roça. Minha família era proprietária

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DANDO ASAS À MINHA IMAGINAÇÃO

Sempre que me penso com mais idade, vejo meu avô´. Este foi o primeiro parágrafo de um texto que escrevi em 2006 e que está publicado aqui, no blog. Parte de uma blogagem coletiva, o objetivo era falar de você e, ao fazê-lo, optei por lembrar-se do meu avô, que também era meu padrinho de batismo. Sua história é um exemplo. Agricultor, ele criou, primeiro, uma família de 10 filhos, encaminhando-os e depois assumiu a responsabilidade de ajudar a criar a família de um tio, também bastante numerosa. Ao término desta tarefa que se impôs, ele começou a fazer o

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A MORTE EM UM COPO DE BEBIDA

Jovens são irresponsáveis. Este é um conceito comum com que jovens são tratados. Por terem pouca idade, são vistos como não tendo a mesma responsabilidade de quem tem alguns anos a mais. É nesta perspectiva que se justificam ações e comportamentos, condenáveis sob outros pontos de vistas, mas que são suportados por ser a pessoa jovem. Dentre um destes comportamentos está¡ o beber e dirigir. Provavelmente se você tem a minha idade, já¡ deve ter feito isso. Confesso que, quando mais jovem, bebi e dirigi inúmeras vezes, algumas das quais com crianças no carro, o que era uma temeridade maior.

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CONTANDO OS DIAS DA VIDA

A vida é, seguramente, o bem mais precioso que o ser humano tem. E não falo aqui somente da vida humana, mas da vida em geral. O que ocorre com ela nos deixa maravilhados, às vezes, e muito assustados em outras. Como a vivemos a cada segundo, minuto, hora, dia, mês de ano, não nos damos conta do que está¡ muitas vezes ocorrendo. Esquecemos o cotidiano, o hoje, o ontem e nos miramos, muitas vezes, no futuro, não buscando antevê-lo, mas conquistá-lo, torná-lo realidade, perseguindo sonhos e esquecendo frustações. Querendo ou não, todos nós fazemos isso e, em determinado momento,

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