CADA VEZ MAIS LIGADOS

Enquanto a computação universal não chega, o que nos colocará, em definitivo, em rede, nós vamos ficando mais e mais ligados. E não sou eu quem o diz, mas os números. E eles vã de uma pesquisa da TNS Interscience e mostram que, por banda larga ou por telefone, o número de conexões com a internet só faz crescer.

Um dado que me surpreendeu é que 13% dos internautas já estão acessando a internet via redes sem fio. Considerando que esta é uma tecnologia nova, eles já são um bom número. Mas de acordo com o estudo, a ligação fica mais evidente quando se pergunta a quem não está ligado como pretende se conectar. A resposta é que 24% pretendem fazê-lo via wireless.

Outro número expressivo é que 12 milhões usam o celular para navegar e frequentar a grande rede. Como a telefonia celular está incorporando novas tecnologias, as ligações devem ficar mais fáceis e o celular pode, na verdade, se transformar em um computador ambulante, fazendo uma série de tarefas para as quais ainda dependemos de um computador portátil ou de mesa.

Em relação ao que vai acontecer, o estudo feito pela TNS prevê que, no próximo ano, outros 36 milhões de pessoas irão se incorporar à rede e, neste caso, estarão usando o telefone celular para o contato, que pode ser feito tanto no próprio telefone ou usando a banda que ele disponibiliza para a conexão via computador portátil.

Ao lado disso – e como já foi dito aqui – caminhamos para a alocação de espaços em grandes centros de dados, como é o caso das ferramentas oferecidas pelo Google. Juntando tudo, estamos dando mais um passo na direção da computação universal – chamada, em inglês, de cloud computing – que não só nos deixará totalmente ligados, mas permitirá que essa ligação se dê por vários meios.

Imagine o cenário: um mundo interligado, com seus dados em grandes bases, com computadores portáteis ou de mão que não necessitam de programas, já que estarão todos na internet. Parece ficção científica, não é? Só que esta utopia está se tornando realidade, seja via Google Docs, por exemplo, ou por uma série de outras aplicações e aplicativos disponíveis na rede.

E o que é melhor: a maioria, de graça!.

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