Um pouco de indignação

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Em um país onde milhões vivem do Bolsa Família, outros milhões de subempregos e mais alguns milhões com salários miseráveis, ver alguém se conceder, do nada, mais de 90% de reajuste é um desaforo.

Como trabalhador, gostaria de ter este mesmo índice de reajuste. Como profissional, estou trabalhando cada vez mais para ter menos. Afinal, os mesmos parlamentares que aprovam o reajuste salarial deles, também votam o aumento da carga tributária que nos arrocha e nos faz trabalhar metade do ano para, inclusive, pagar os salários que ganham.

Acho que é hora de todos nós, cidadãos, mostrar que não concordamos com tais atitudes. Podem até dizer que podemos fazer pouco, o que não é verdade. Então, vamos começar usando nossos espaços – como o deste blog – para protestar e dizer:

Não somos alienados. Como cidadãos, acompanhamos o que acontece e não vamos esquecer. O troco virá. Basta que esperem.

Não é mais possível aceitar atitudes como esta. E isso sem contar o dinheiro do mensalão e dos sanguessugas. Chega de impunidade. Chega de se ignorar a opinião pública. Chega de mascarar a democracia. Chega – desculpem a palavra – de sacanagem.

Sei que existem políticos sérios, interessados no bem público e que lutam para que as coisas melhores. Infelizmente, eles estão ofuscados por uma maioria que só pensa neles e veem a política e o seu exercício como emprego, como forma de lucrarem, como maneira de levar vantagens.

Chega deste tipo de político. É preciso dar um basta. Você, que me lê, faça alguma coisa. Assine a petição on line. Mande um e-mail para o deputado e senador. Escreve para ele. Engrosse os movimentos de protesto. Tome uma atitude!

Vamos mostrar que não somos apáticos, que estamos vendo, que não concordamos e que vamos fazer alarde.

Quando a opinião pública fala, o político se cala. E recua. Vamos, juntos, fazê-los recuar.

O CONTRASTE DOS AUMENTOS

 

Os ministros Luiz Marinho (Trabalho) e Nelson Machado (Previdência) fecharam na madrugada de hoje com as centrais sindicais um acordo para reajustar o salário mínimo de R$ 350 para R$ 380, um aumento de 8,6%, e corrigir a tabela do Imposto de Renda em 4,6%.

Um belo contraste com o que os deputados pretendem. Se aprovado – e acho que será – um parlamentar, mesmo sem aumento, ganhará 33,7 salários mínimos. Será que eles valem isso?

DO QUE VOCÊ GOSTA?

Qual é sua preferência alimentar? Do que você mais gosta? Veja na barra lateral a pesquisa que quer saber o que você prefere comer. Vote. Participe”.

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