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Volta à rua e caminhada pelo calçadão após 127 dias de quarentena
Cotidiano

NA RUA APÓS 131 DIAS DE QUARENTENA

Qual é a sensação de estar na rua após 131 dias de quarentena? Não diria medo, mas apreensão, sim. Depois de todo esse tempo, foi a primeira vez que, efetivamente, voltei às ruas e, para dizer a verdade, não literalmente a elas, mas para uma caminhada pelo calçadão da Praia do Morro, em Guarapari. Até então, as poucas saídas de casa sempre envolveram carro. Em algumas delas, nem cheguei a sair dele. Noutras, sai rapidamente para fazer exames e em duas outras oportunidades. O tempo fora foi mínimo e, do veículo até o local, dei poucos passos. A caminhada foi

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PENSAR NO PIOR AJUDA

Todos nós, de um ou de outro jeito, buscamos a felicidade, sobretudo nos relacionamentos que estabelecemos, começando pelos amorosos. Também buscamos a segurança, estabelecendo um ambiente que no deixem tranquilos e seguros. Só que, em tempos de necessidade, um parceiro inseguro pode estar nos fazendo um favor, ficando mais alerta a um possível perigo. Tem dúvidas sobre isso? Eu também tinha antes de ler o resumo de um estudo feito por cientistas de Israel e publicado em um dos mais prestigiados jornais de psicologia. Segundo estes pesquisadores, a evolução nos moldou de forma que em um grupo tenhamos tanto gente

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EU NÃO SEI O QUE DIZER

Lembro-me de uma brincadeira comum na época em que comecei em jornal. Nela, o “patrão” chega à  redação, dirige-se ao jornalista que fazia os editorias – parte da opinião do jornal, da empresa – e lhe pede para escrever um artigo sobre Jesus Cristo  Contra ou a favor? pergunta. A lembrança tem a ver com o assunto que preenche este post de hoje e, confesso que ao pensar em escrevê-lo, pensei na brincadeira e, antes de começar, decidiu que o título seria o acima. Por que? Durante a última semana todos nós acompanhamos a polêmica surgida em razão de algumas

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INSEGURANÇA NOS TEMPOS LÍQUIDOS

A (in)segurança é um assunto recorrente. Em qualquer grupo em que estejamos ele surge e cada um tem uma história diferente para ressaltar os tempos inseguros em que vivemos. Ou, então, reclamar – o que todos fazemos – que o Estado não dá atenção à segurança e isso nos faz viver, na maioria das vezes, com medo. O que nos levou a isso? Não sou especialista para responder. Poderia, é verdade, dar uma série de palpites, mas eles seriam, no final, irrelevantes. Acho, contudo, que uma boa perspectiva para discutir a questão é a abordada por Zygmunt Bauman, um filósofo

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SOMOS OU NÃO SOMOS HERÓIS?

Não sou f㣠do que se convencionou chamar de “ações motivacionais”. Nelas, normalmente conferencistas bem sucedidos dizem o que é óbvio a uma plateia atenta, que sai leve e alegre, mas que, no choque com a realidade, esquece tudo o que ouviu. Acho que estas atividades não acrescentam nada, não ensinam nada. Por isso, considero que são um desperdício de tempo. Talvez eu seja exceção, pois muita gente ama este tipo de atividade. E, nela, um do que tem maior sucesso é o médico Roberto Shinyashiki, que cobra uma fábula por uma palestra e tem sua agenda completamente tomada por

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