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Casa da fazenda, onde passei a minha infância em Alegre
Cotidiano

O CANTOR SERTANEJO E DIAS DE QUARENTENA

Temos um cantor sertanejo em frente ao nosso prédio nesses dias de quarentena provocada pelo coronavírus, a Covid19. Ele é um dos trabalhadores que tira o seu sustento do mar e aproveita a abundância de mariscos para colhê-los e deixá-los prontos para a venda. É uma atividade sazonal que se dá durante o verão mas que, neste ano, está se prolongando um pouco mais. À frente do prédio estão várias mesas onde os mariscos são separados e, quase todos os dias e nunca à mesma hora, começo a ouvir música caipira – sertaneja – de raiz. E é aí que o

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COMO FOI QUE SOBREVIVEMOS?

Sem segurança, sem controle, tomando água na torneira, comendo açúcar, brincando na rua, machucando-se nas brincadeiras, andando a pé ou a cavalo, a infância de quem está na meia idade foi bem diferente da atual, acolchoada, superprotegida. Nós sobrevivemos, e bem. E podemos dizer, olhando em perspectiva, que nos divertimos e aprendemos com a experiência. A questão, olhada dos tempos atuais, é: como foi que sobrevivemos?

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PENSAR NO PIOR AJUDA

Todos nós, de um ou de outro jeito, buscamos a felicidade, sobretudo nos relacionamentos que estabelecemos, começando pelos amorosos. Também buscamos a segurança, estabelecendo um ambiente que no deixem tranquilos e seguros. Só que, em tempos de necessidade, um parceiro inseguro pode estar nos fazendo um favor, ficando mais alerta a um possível perigo. Tem dúvidas sobre isso? Eu também tinha antes de ler o resumo de um estudo feito por cientistas de Israel e publicado em um dos mais prestigiados jornais de psicologia. Segundo estes pesquisadores, a evolução nos moldou de forma que em um grupo tenhamos tanto gente

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MEMÓRIA DA MINHA INFÂNCIA

Ainda hoje pessoas se reúnem para ouvir e participar de manifestações culturais folclóricas, como a Folia dos Reis. A folia faz parte da minha infância e juventude e o que vivenciei me voltou à memória em uma manhã de sábado. Lembrei de minha infância e me revi, da varanda de casa, assistindo a apresentação.

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O RETRATO DO MEU AVÔ

Sempre que me penso com mais idade, vejo o meu avô. Aos 90 anos, com familiares em vários Estados, ele viajava sozinho. E foi assim, sozinho, que chegou até a Bolívia, de trem e de ônibus. Esta e outras histórias me fascinavam. E eu me via viajando. Acho que foi ele quem me despertou o gosto por viajar. Por que isso? Porque, aos 65 anos – e com mais idade – gostaria de ser como ele: ativo, bem resolvido, saudável e com disposição para enfrentar longas viagens. Ao mesmo tempo, com a paciência de quem senta-se com os netos e

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