Polí­tica e crescimento no Brasil

O Brasil tem, se não a maior, uma das maiores taxas de juros do mundo.

A constatação nos leva a uma pergunta: Quem lucra com esta situação? Certamente não sou eu, nem você. E a se levar números em consideração, os grandes beneficiários são os que especulam com o dinheiro.

Agora, que a eleição se aproxima, a política econômica – de juros escorchantes, portanto – volta a ganhar o proscênio do debate.

Manter a política econômica, que confundem com estabilidade, virou um mantra para o governo e o principal candidato da oposição.

Serrã¡ que manter a política econômica significa manter juros altos ou podemos manter a estabilidade cortando juros? A resposta para a segunda pergunta é sim. Outros países já¡ o fizeram, e com sucesso.

No caso do Brasil, cada ponto percentual cortado dos juros significa alguns bilhões que o governo deixa de pagar aos especuladores. É dinheiro que pode ser investido, ampliando a riqueza, criando empregos e movimentando a economia.

Um cálculo do economista Cesar Benjamin aponta para uma economia de 50 bilhões ano se os juros estivesse em um patamar de 5%. É um dinheiro que não iria para o bolso dos banqueiros e especuladores, mas reverteria em favor da população.

O maior argumento para a queda dos juros é o controle da inflação e a possibilidade de se ter mais dinheiro para investir, alavancando o crescimento do paí­s.

O resto é balela. E tem o sentido de nos engabelar.

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