MOSTRANDO TUDO E REVELANDO POUCO

Em um tempo em que não há¡ mais privacidade, poucos conseguem se manter anônimos, desconhecidos de pelo menos um pequeno grupo de pessoas. Hoje, com a ajuda do Google é muito fácil encontrar informações sobre as pessoas, principalmente as que estão conectadas à internet e cujos dados pessoais estão em algum site, seja ele de mídia social ou não.

Tem dúvida, faça o teste. Eu fiz e o que recebi de retorno foi que, em menos de 29 segundos, o Google encontrou mais de um milhão de referencias com Lino Resende. Serão todos eles relacionados a mim ou ao blog? Acho que não. Mas eu estou lá, pelo blog, pelo Facebook e por outras participações e publicações. E daí, pode perguntar? O caso é que, mesmo com o Google, tem coisas que não descobrimos sobre as pessoas, pois elas são mais pessoais ou profissionais, fatos que não tem interesse em divulgar.

Ah, então por isso, aqui vão alguns dados adicionais sobre mim. Nasci sob o signo de Escorpião, mas fui concebido por volta de 19 de fevereiro, um sábado, e o meu biscoito da sorte diz: Você encontra beleza nas coisas mais comuns; não perca esta habilidade. Mantendo-me na linha chinesa, meu signo no horóscopo chinês é Touro. No calendário maia, em voga devido ao fim do mundo “que não aconteceu“ meu nascimento traz uma série de números: 12.16.15.17.8.

Quer saber mais? Aqui vai. Se estivesse nascido sob a égide do calendário muçulmano, chegaria à  luz solar no dia 20, um sábado. No calendário hebreu, geria nascido também no dia 20, só que do ano de 5710. No calendário juliano, que precedeu o atual calendário ocidental, nasci em 2433323,5 e no momento em que escrevo este texto cheguei, já¡, aos 23 mil dias de vida, uma trajetória que, se não é longa para o tempo universal, indica que vive por um bom tempo.

Mas o que quer dizer tudo isso? Se você olhar bem, nada. Posso dar informações pessoais, centenas delas, que juntas ou separadas não revelam muito sobre quem sou, o que faço, meus gostos, como vivo, o que acho da política, etc. O que fica claro, pelo menos no meu entender, é que mesmo vivendo em uma época de informação aberta e na rede, que a todos nos conecta, é possível manter um pouco de privacidade, desde que esse seja o seu desejo.

A internet, é verdade, nos expôs a todos, mas muito mais àqueles que, voluntariamente, oferecem suas informações. Quando fazem isso, elas ficam fáceis de coletar. Se não as dão, para obtê-las é preciso um outro tipo de pesquisa. A decisão é de cada um, mas o que revelamos “como mostram os dados pessoais acima” não nos categorizam, não nos revela, mas apenas, e em alguns casos, oferece um pequeno flash do que somos e do que fazemos. (Dados pessoais via Paula Sadwosky)

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