MENTIRA? QUEM É QUE GARANTE

Existem situações que não tem explicação e, como diria alguém muito culto, ao dá-la a emenda sairia pior do que o soneto. Existem, também, estereótipos, que nos fazem ver uma ou mais pessoas de uma determinada maneira, enquadrando-a através de sua profissão, de sua aparência ou do seu comportamento. Com os estereótipos, vem as etiquetas como, por exemplo, dizer que todo policial é violento ou todo político é corrupto. Sabemos que temos ótimos policiais, como também sabemos que existem políticos honestos. O que acontece, neste caso, é a generalização, que etiqueta pessoas, profissões e atuações.

Por que toda essa lengalenga? Achei-a necessária para justificar este post que fala exatamente de rótulos e, a partir deles, envereda pelo que podemos chamar de “mentiras”, uma situação que não corresponde inteiramente ao real, mas na qual existe, sem dúvida, uma dose de exagero, chegando à etiquetagem. O fato é que, por email, recebi de um amigo uma relação do que ele chamou – ela veio de outros remetentes, passando por várias caixas postais – de “mentiras mais contadas”.

Veja se você concorda:

  • ADVOGADO: Esse processo é rápido.
  • AMBULANTE: Qualquer coisa, volta aqui que a gente troca.
  • Anfitrião: Já vai? Ainda é cedo!
  • ANIVERSARIANTE: Presente? Sua presença é mais importante…
  • BÊBADO: Sei perfeitamente o que estou dizendo.
  • CASAL SEM FILHOS: Visite-nos sempre; adoramos suas crianças.
  • CORRETOR DE IMÓVEIS: Em 6 meses colocarão: água, luz e telefone.
  • DELEGADO: Tomaremos providências.
  • DENTISTA: Não vai doer nada.
  • DESILUDIDA: Não quero mais saber de homem.
  • DEVEDOR: Amanhã£, sem falta!
  • ENCANADOR: É muita pressão que vem da rua..
  • FILHA DE 17 ANOS: Dormi na casa de uma colega..
  • FILHO DE 18 ANOS: Antes das 11 estarei de volta.
  • GERENTE DE BANCO: Trabalhamos com as taxas mais baixas do mercado.
  • INIMIGO DO MORTO: Era um bom sujeito.
  • JOGADOR DE FUTEBOL: Vamos continuar trabalhando e forte.
  • LADRÃO: Isso aqui foi um homem que me deu.
  • MECÂNICO: É o carburador.
  • MUAMBEIRO: Tem garantia de fábrica.
  • NAMORADA: Pra dizer a verdade, nem beijar eu sei…
  • NAMORADO: Você foi a única mulher que eu realmente amei…
  • NOIVO: Casaremos o mais breve possível!
  • ORADOR: Apenas duas palavras…
  • POBRE: Se eu fosse milionário espalhava dinheiro pra todo mundo..
  • RECÉM-CASADO: Até que a morte nos separe.
  • SAPATEIRO: Depois alarga no pé.
  • SOGRA: Em briga de marido e mulher não me meto.
  • VAGABUNDO: Há 3 anos que procuro trabalho mas não encontro.
  • VICIADO: Essa vai ser a última.
  • VICIADO PEGO NO FLAGRA: Estava só segurando pra um amigo…

Bem, o que achou? Eu as achei engraçado. Mas, de outro lado, tenho certeza que, como disse no início, elas derivam dos estereótipos criados para cada uma das atividades, pessoas ou profissão. E graças a ela, os rótulos surgem. Assim, os advogados parecem como enrolados. As sogras como capazes de tomar a defesa do filho ou da filha em todos os momentos e circunstâncias e por aí vai. Na vida real, acho, não é bem assim. Ou será?

Longe de qualquer discussão de fundo, o objetivo, aqui, é o divertimento. No final, concordando ou não que é uma “boa” mentira, capaz de torná-la uma das mais ditas, ou não, teremos nos divertidos. E por diversão, você sabe de alguma outra? Se sabe, conte-a aqui. Vamos ampliar o número das “mentiras”, ampliando o rol de estereótipos e de rótulos. Como brincadeira, é válido.

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