Criatividade estudada

Quem me chamou a atenção foi a Carla, do Aparentemente é isso mesmo…

Como a matéria está em área restrita aos assinantes da Folha de São Paulo, decidi fazer um copia e cola de alguns trechos dela, que achei muito interessantes e que merecem ser vistos.

Aqui vão eles:

O caixote de madeira vira berço, carrinho de mão, armário, banco e mesa. A garrafa Pet, uma tigela ou um funil, dependendo do lado. A lata de óleo converte-se em diferentes modelos de fogão, e o colchão velho, em teto do barraco. A maneira como moradores de rua de São Paulo criam seus modos de habitar, transformando o lixo em utensílios domésticos, resultou em uma tese de doutorado do artista plástico suíço Christian Kasper, na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

O artista está há algum tempo no Brasil e, segundo calcula, caminhou mais de mil quilômetros para levantar os dados de sua tese.

A tese descreve também como os moradores constroem malocas sustentadas em pilastras e debaixo de carroças, também usadas para carregar o seu principal ganha-pão: o lixo reciclável.
Na construção dos abrigos, segundo ele, é comum o uso de colchoes para cobrir o barraco. “É basicamente uma cama coberta, um gênero de cama de dossel.”
Ele mostra como se faz fogões de uma ou duas bocas usando latas de óleo de 20 litros, aproveitando as latas menores para o cozimento.

O procedimento destes brasileiros, que usam a criatividade em larga escala, até como meio de sobrevivência, só reforça o post feito aqui – Utilização bem criativa – e mostra, como afirmei, que em termos de criatividade os brasileiros são campeãs.

E isso até por necessidade.

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