ADAPTANDO-SE AO MEIO CULTURAL

filmes

O cinema, de certa forma, é universal. Mas os títulos dos filmes, não. Eles se adaptam a cada cultura. No Brasil, por exemplo, os títulos originais, no mais das vezes, são substituídos por algo mais palatável ao gosto do brasileiro. Assim, Blade Runner, apenas para ficar em um clássico, virou O caçador de androides.

Estas adaptações de título são naturais e feitas a partir da busca de um marketing melhor para cada filme, afinal o interesse primeiro de quem o produz e distribui é lucrar e o título, neste caso, pode ajudar, transformando o que não é apelativo em um ótimo meio de chamar a atenção para a película.

Agora, imagine se regionalmente, no Brasil e em outros países continentais, os filmes ganhassem títulos. Como seria, por exemplo, no Sul do Brasil? Ou no Norte? Certamente, diferente. E é por isso que, em um grande esforço de criatividade, copiei de um e-mail recebido a adaptação de títulos de vários filmes para, vamos dizer assim, o nordestês, que é a língua falada no Nordeste do Brasil.

Veja como ficaram:

Uma Quenga Aprumada (Uma linda mulher), O coroné arretado (O poderoso chefão), Arreda, capeta! (O exorcista), Os jagunços di zóio rasgado (Os sete samurais), Calangão (Godzilla), Cherim de cabocla (Perfume de mulher), Óxente, Óxente, Óxente! (Tora, Tora, Tora!).

E tem mais: Mainha num morre mais (Mamãe faz cem anos), Arranca rabo no céu (Guerra nas estrelas), Um lambari cum nome de muié (Um peixe chamado Wanda), A beata increnquera (A noviça rebelde), Nois tamo é lascado (O fim dos dias), O mostrim da igreja grandi (O corcunda de Notre Dame), Um caba pai d´égua de qui ninguém suspeita (Um cidadão acima de qualquer suspeita).

E então, o que você achou? E no seu Estado, na sua região, como ficaria alguns nomes desses filmes. No Espírito Santo, por exemplo, O Exorcista poderia ser chamado, principalmente em regiões mais rurais, de O benzedor. Acho que, no geral, os títulos seriam os mesmos, já que não temos tantos regionalismos como em outras regiões.

É claro que tudo é brincadeira, mas mostra que um país do tamanho do Brasil, embora tendo uma só língua – que é o português – pode se entender, mas tem diferenças imensas quando se trata da linguagem mais coloquial, utilizada na fala, no dia a dia. E essas diferenças se são ressaltadas no Nordeste existem em todas as outras regiões, inclusive em pequenos Estados, como é o caso do Espírito Santo.

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