Assuntos Publicados


CAMINHANDO PARA O ARTIFICIAL

Todo mecanismo, por melhor que seja construído, sofre desgaste. E não é diferente com o corpo humano. À medida que crescemos e envelhecemos, nosso corpo vai mudando, acompanhando o desenvolvido da própria idade, o que cria, para muitos, uma incerteza, uma sensação de perda que buscam consertar com cirurgia estética. Aliás, a estética – inclusive o seu lado cirúrgico – tornou-se a maior indústria da medicina. Já vi casos em que médicos trocaram de especialidade, deixando de ser cardiologista para ser cirurgião plástico sob o argumento que este tipo de procedimento é o que dá dinheiro. E já vi, também,

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UMA QUESTÃO NADA SIMPLES

Uma das coisas mais fáceis de se fazer hoje em dia é comprar drogas. Sem muita dificuldade, quem a procura, a encontra, muitas vezes próximo de casa, ao lado da escola, dentro de casas de espetáculos, em bares e restaurantes. O fato é que, de certa forma, vivemos há algum tempo uma cultura onde droga deixou de ser sinal de problema, de condenação social. E isso ocorre, principalmente, nos níveis mais altos da sociedade, que as usa como recreação. Visto dessa forma o problema parece simples. Não é. A questão é muito complexa e, ao falarmos de drogas, não devemos

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Palíndromo, de trás para a frente ou igual?
Blogosfera

DE TRÁS PRA FRENTE OU IGUAL?

Ovo, osso, radar. Leu as palavras? Se sim, volte nelas e as leia ao contrário. Sim, elas são iguais lidas de frente para trás ou ao reverso. E estas não são únicas, tanto na língua portuguesa, quanto em outras línguas. É o que os especialistas chamam de palíndromos, que não ocorrem apenas individualmente com palavras, mas, embora mais difícil, pode ocorrer também com frases. É um dos lados curiosos da língua, talvez uma coincidência, mesmo. E como palavras e frases “que não são, nem uma, nem outra, tão comuns“ tem um sentido todo especial. Quer alguns exemplos? Então, veja: Socorram-me,

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JOVENS, CASAMENTO E REBELDIA

Quando o movimento hippie estava no auge muito se falava sobre o fim do casamento. As famílias, dizia-se então, teriam uma outra configuração, mas o casamento não mais seria a sua âncora. Pregando a liberdade em todos os campos, inclusive nos relacionamentos, o movimento fez com que as coisas mudassem e, com elas, todos nós mudássemos, tenhamos ou não participado desta época. Uma das consequências do que ocorreu lá atrás é a relativa liberdade sexual que homens e mulheres tem hoje. A questão do casamento, instituição contestada pelos hippies, volta agora a tona e o assunto tem sido tratado pela

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O CORPO VENDIDO EM PARTES

Nós, seres humanos, somos capazes dos mais bonitos gestos. Mas somos também responsáveis pelo que há de pior no planeta e este retrato é bem mostrado no filme O Senhor da Guerra, em que Nicholas Cage faz um traficante de armas com uma ética distorcida, mas que conta, por trás das cortinas, com o apoio de países e de indústrias poderosas que dependem deste tipo de ação para conseguir lucros, mais vendas, mesmo que seja ao custo de milhares de vidas. O comércio de armas, como sabemos, é um dos maiores do planeta – veja Matar o pobre e acabar

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OS EFEITOS DA PAIXÃO

Durante muito tempo não houve explicação para a paixão, um estado que nos diferencia, que nos torna até irresponsáveis e que se nos leva, de um lado, a viver um mundo de sonhos, pode nos colocar, de outro, em um mundo de pesadelos.  Não pela paixão em si, mas pelas consequências que ele gera ou provoca. O amor, ou a paixão, não era objeto da ciência, afinal não havia como medir sentimentos. Bom, o amor ainda não é objeto da ciência, que não consegue explicar como ele acontece. Não sabe dizer como alguém se apaixona por outrem, como é consumido

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MÍDIA, JORNAIS E JORNALISMO

Sou, como todos os que aqui frequentam sabem, um velho jornalista. Vive vários anos dentro de redações e, nelas, exercendo várias funções. Há algum tempo, deixei-as, mas minha principal atividade continua ligada ao jornalismo, já que voltei a minha especialidade para o atendimento de quem deseja comunicar-se, mediante o uso de mídia espontânea. Então, é mais do que natural que o futuro do jornalismo seja uma das minhas preocupações. Este, por sinal, é um assunto recorrente neste espaço, com vários artigos que falam do assunto – o último deles Pensando o impensável. Por que a volta ao tema? Nestes dias

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O QUE PODE NOS MATAR

Nós, humanos, somos uma espécie interessante. Se de um lado conquistamos o mundo e, em muitos casos, domamos a natureza, colocando-a para trabalhar para a gente, de outro somos capazes de práticas que, sabemos, não são boas, induzem enfermidades e podem prejudicar a saúde. Mesmo sabendo disso, continuamos com elas. Ao mesmo tempo, sistemas de saúde pública de todo o mundo gasta milhões com o tratamento de algumas “doenças” que poderiam, somente mediante uma ação lógica, serem evitadas. É o caso, por exemplo, da obesidade, hoje considerada uma pandemia, o que quer dizer que transformou-se em problema em todo o

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LEIS QUE “PEGAM” E QUE NÃO

O que você faz quando está errado? Se se fala de um comportamento pessoal, mas maioria das vezes as pessoas admitem que erraram, se desculpam e a vida segue em frente. O que falar quando isso ocorre no mundo legislativo, naquele em que leis e mais leis regulam a vida de todos nós? A se crer pelas reações do nosso presidente, ele não viu, não sabe e não foi informado. Institucionalizou-se quase que um descaso pelo mundo legal, entupindo-o – e a nós – de leis que falam sobre as mais variadas coisas, muitas delas as mais absurdas, como já

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UMA AMEAÇA MUITO PRESENTE

Não sei se você leu ou viu, mas fiquei espantado com os novos números sobre segurança de computadores, publicados pela mídia a partir de um relatório da Symantec, empresa especializada em segurança da internet. Em seu Relatório sobre Ameaças de Segurança na Internet a empresa mostra que as ameaças à nossa segurança virtual só fazem aumentar e que, no caso da América Latina, o Brasil é, disparado, o primeiro gerador do que ela chama de códigos maliciosos. Em números globais, e os dados são de 2008, foram detectados mais de 1,6 milhão de novos códigos maliciosos. Sim, são o que

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Cestra de compras