Arquivos mensais: julho 2006

Há alguns dias, aqui neste espaço, falamos da iniciativa do governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, que se licenciou do cargo para disputar a reeleição. Pelo que sabemos, até agora era o único político disputando um cargo eletivo – no caso da reeleição – que havia feito isso. Agora, temos dois outros bons exemplos e eles são do Espírito Santo. O deputado Cláudio Vereza, que concorre à reeleição, pediu à Assembleia que lhe debite os gastos com celular. O argumento é que não dá para separar o seu gasto eleitoral do institucional. Boa iniciativa. Já a deputada Suely Vidigal, que

O Brasil tem, se não a maior, uma das maiores taxas de juros do mundo. A constatação nos leva a uma pergunta: Quem lucra com esta situação? Certamente não sou eu, nem você. E a se levar números em consideração, os grandes beneficiários são os que especulam com o dinheiro. Agora, que a eleição se aproxima, a política econômica – de juros escorchantes, portanto – volta a ganhar o proscênio do debate. Manter a política econômica, que confundem com estabilidade, virou um mantra para o governo e o principal candidato da oposição. Serrã¡ que manter a política econômica significa manter

O Tribunal Superior Eleitoral divulgou, com base na avaliação dos próprios candidatos, quanto serão gasto nesta campanha eleitoral. Ao todo – Presidente, Senadores, Deputados Federais e Estaduais – estarão sendo gastos, pelo menos oficialmente, cerca de 19,8 bilhões de reais. Isso significa que cada voto dos 126 milhões de eleitores irá custar 157 reais. Barato para os que, como muitos políticos atuais, estão pensando em negociar o mandato, transformando-o em trampolim para conseguir vantagens e enriquecerem, como mostram dados recentes da Justiça Eleitoral. Caro, muito caro mesmo, se quem procura o voto deseja efetivamente representar a população, quer fazer um